25.5.11

agradecimentos e início do fim 1

Amaguradamadrugada Finda 1

Creio que a amargura passa
passada ela vem a noite
e a amargura dada é agora
como prova de outro momento
de coisa vivida e não mais vívida
Vem esse amor gigante e desaflora
Hoje vi um rosto que me lembrou o passado
mas não era ele e não era mais eu
então para que enganar-me ?
Eu já sou outro, definitivamente outro
e sempre em mutação grutal e gritante
eu só olho como se fosse passado
uma estrada inteira que construi
e outra que construo agora e vejo um horizonte
impressionante a desnudar e respeitar.


Sou muito grato a esse blog pelo tempo em que me serviu.
Foi minha válvula de escape e será minha eterna lembrança.
Depois de hoje vou poetizar outras idéias desse primordial amor
que se renova.
Um tempo já foi outro vem e mais e mais tempos virão.
E serei sempre pessoa mutante mas essa noite passou
e passa longe agora. Quero essa luz liberta que vem
quero esse algo que desperta forte e fogo
que vislumbra ao norte e solto
que me busca no fígado e me joga pensando pra frente
sou grato aos que por vezes me leram por aqui
mas mudo de endereço como quem muda de casa alugada
quando fica pequena ou muda de propósito.
Sou isso uma casa mudando de propósito
sou a pena livre do arquiteto desenhando um lar
que fica na cabeça do criador.
Que eu me faça feliz
Que eu seja e plante mais que a semente
que crie de repente uma nova raíz.
Que os Deuses da literatura,palavra e festa me acompanhem nessa nova empreitada também.
Sou grato a eles. Sou força de expressão deles. Sou força e fui forca da expressão longa e desalinhada minha.
Vasta seja a paisagem a olhar e vasta seja a vida minha.
Vai amargura agora você está libérrima
obrigado pela companhia,
obrigado pela poesia,
o rosto cansado agora é de mim nova fisionomia novo rosto e de cabelo ficando branco.
Haja sereno para lavar a alma e esbranquiçar o cabelo. Haja alma para tentar ser tão sereno.


Me vejo menos amargo
esotu cru de novo
pronto para uma parte da vida com o peito mais aberto e mais atendo.


Isso foi prosa de desabafo com conteúdo poético. Aqui é a última vou começar outro. Ainda não sei o nome, não sei o jeito, só sei que escrever faz parte da minha vida e eu da vida da palavra e da poesia.


Tiago Carneiro

4.5.11

amanhecer

...
e já eu sou era serei agora uma nova pessoa

30.4.11

pequenas porções de amor

nem sei
nada agora tem sentido
faz com calma
faz comprimido
poesia pílula
poesia de nó sentido
versinho pequeno
verso sem polo perdido

9.4.11

nos olhos nos pesares
nos momentos
nos casares
nós eficazes

8.4.11

soldado as eras

naõ sou dado ao espírito prático desses da terra
não sou soldado a esses moldes perdidos de eras
não sou soldado a esses de espíritos de guerra
sou solidario até o ponto em que ponte alcança ao outro
sou dano e danado ao torso nú que não se faz e erra
sou dando e o que o recebo ?
sou pedindo e o que vem é placebo ?
navalha na carne vísceras e mandiocas
o gelo não frutifica o que somente se vê
se furta fuga com ardor e precisão
nela o meneio de glamour do que se oprime e omite
omitimos para nós mesmos mas que palavras
haja visto o parque que é bonito
contudo por trás é uma história de demoliçãode de histórias mal contadas
eu deixo pra você uma serpente inglória de hostentadas versões
destes versos sórdidos e irracionais
sem sombras sem o que barra.
Barra, barba, unhas e cabelos enormes aceite
azeite em ti o homem travestido o corpo faminto daquilo que a consciência quer
vai se a concha também
esvaessem sohos amém
agora o lance é de bar
bar de tolos
bar de babantes
bar de balanços
bar de celofanes
bar de Perséfones e Lusíadas
bar de Bandeiras déspotas
bar de maririos
sons
sintos, cintos e vultos
sem vulvas e linguagens concretas de sensações próprias
razões mesquinhas
não sou prático
dando voltas
vagos vesgos vasos
ver tem ser palavras
barras não são elas que graças ao Zeus não me prendem a você.
Na verdade não depreendem de ninguém.
Repreendem a derme de mim mesmo.


Tiago Carneiro

é teu ? tb ?

te vejo triste sem força cansada
minhas mãos foram feitas pra te tocar
mas tudo isso só acontece no esteio das horas
e acho que minhas palavras também

é a cor dos seus olhos
é o perdido das palavras
é o silêncio dos momentos

água bate na areia da praia vazia
no que penam teus ares ?

nas ruas não é assim ?
tem astes ? tem casas-mata e alterares ?
o que segura o mote então ?

teus olhos, tua água
teus jeitos
acho que foi numa noite dessas bem estafafúrdias
foi lá que eu achei e desbussulei e vi os veios
daquela madeira
não na verdade foi antes
foi tronco
foi sem cordão
foi semente
e foi nesse dia de pastéis lambusados de óleo
de nós
dos nossos lençóis

tem tanta coisa...
tem as diferenças também
e são tantaas...
posso começar a listar ?
A noção mais prática da vida
a percepção iluminada da história de nós dois
o gosto ventio das coisas
o dorso refeito de curvas
o prazer de dar dor ao que não tem, não nisso somos iguais e equi-valentes.

Quero ver verter-te as fibras
sempre seja de gozo ou de uma simples mordida no pedaço de bolo quente mais gostoso.

perdas e ganhos num mundo tamanho
senhas, senhos e sonos


tudo parece sobrando...
mas é justo
cabe em mim e em ti.

Piano em Santana

nem escutei o piano de manhã de noite eu só vi um amontoado
não parei mas ponho reparo
tempo diferente

6.4.11

LONGA É JÁ ERA TARDE E NOITE VAZIAS

Não havia turistas lá me olhando
eu passava como se fosse de lá
de lá de dentro dos corpos dos olhos
das vestes das ruas
eu era o próprio asfalto quente
o rosto ressabiado
o gosto ressabido do chiclete muito mais que mastigado
as árvores descascadas os galhos que cresciam desvisados sobre os fios
eu era o rio solapado por esteira inteiras de concreto e piche.
Vistas e revistas expostas
lascas
envesgasdos envergados
falta espaço
faz-se mais espaço
surge tudo vertical
sem luz cego nublado
esfumaçado trôpego
então é tudo desajeitado
as roupas ruins misturadas com as boas
raras refeitas as segundas
as terças enfadonhas
e a quarta quinta sexta sábado domingo
alcinantes
seu rítimo é frenético teu tempo me transpassa
eu ali não sou turista eu por aí não estou mitigado
estou sou fico fui em litígio comigo-rua-prédio-avenida
de notar a noite de notas frias nem tudo é penumbra
raios ainda aparecem e tudo já se fez e refaz a manhã
desponta cético sem luz
desaponta crente que se deixa e não conduz
histórias e memórias apagadas guardadas durante
ser depois e vir a se perceber
não se enxerga nada
apenas os neons e o que se reflete do reflexo da lua
num lago lá apagado logo mais ali perto se pagarão os peixes
se pegarão os açoites e aceites
ali logo mais sem tempo eu fico de se esperar o tempo o condutor
o chofer o motorista o motoboy travesso que transpassa o carro e pronto
ele já foi e vai pra one falei físico seu torpe corpo e sensiência
vira o pó que não se verá na manhã única do de repente um dia a gente faz garota
dá dó dá dor desmembra deslumbra o que é a corrida cumprida
o que é a lida cansaço vislumbra aquela cama encarnada
marcada do corpo da hora da carne da varanda
de longe o som do sonho da orelha marasmo vai e vem
vou e vai
vai e vive
distante e perto
litigante e des-perto
ciganas árvores no prédio
chá charutos vendas iverídicas
virtuoses chão
era pisada após pisada ali
pigarro tosse turismo
centro sul oeste norte leste peri feria
ganha alcança assanhagabaú
galeras puxadas sem garatias desdém manias
miragens em frente ao fogo foge a imagem
fode a viagem
finca a ferro e calor a essência
forja figuras entorta astúcias
verdadeiras relaxos capachos de sua própria ruína
nem sempre se olha
já não se trabalha mais com o percebido
não se sabe mais o que é real pois o que se tem dentro
por vezes é ilusório inunda e não se encontra
desliza rumo ao sonho bussolar que não deixa as horas
que passam enquanto se perde no inútil
o seu dentro não ocupado sua ininqua propriedade
o cérebro vagueia na vasta impropriedade de não se ver então
sou pedra qeu virou cascalho que virou brita que se misturou ao chão
a perda pedra primeira e não era mais um mais era milhares
com algo pergunta e andando sobre onde está você que me chamou a consciência agora
eu era pequeno e me fingia sorrir pra perguntar ao próximo qual a minha saída
sem nada a reconhecer sem nada a falar apenas a me fazer sentir ao próximo a pena
a cena indigesta de me ver adulto em corpo maleável de angústias que tento vencer
viver na lógica na sórdida emboscada do mérito indistinto ao invés de viver distinto adiquirindo minha única dignidade
foi pisado que deixou passar foi asfalto fundido que se deixou migrar pela água do choro e da chuva
nem mil lágrimas nem o troco pouco do poema nem o rossto fosco de quem finge pena
são amoras que avenidadas divinam a barriga que de si só não se mais necessita
perda infinda da vida
sou de nada então ? se o que faço não me é mais meu ? se o lusco fusco da paisagem interiorana é mais que o espelho quebrado do que já se lançou e perdeu-se no relógio da má vontade...
era um outro dia e era um eu
e estava completamente diferente
nunca sou nada daquilo e olha que eu pensava
ensaiva que era ?
eninava a mim mesmo por eras ?
não era mais assunto era perambulante
era o que de quem que era que queria então ?
sem exclamações
semppontos
sempontoafinal
semsaber foi algo de persi a se constituir
construção sexo ensimologia palavra
retalhos rebanhos dantanhos dantes estivessem se conectados
cansa
reflexão refeição desbaratinada
desabriga desfilia o justo tecido entrecortado para lhe bem servir
não se é mais amalgama amarga ser doce então
passivo compulsivo sem perdão orda olaria
tijolo por ti juro numa resenha hilária
levante de andares calcários para bestas causcasianas
canastra cana tara cama para
nem levantei ainda do grude preto que me prende nem calço nem calo nem calçada
aida passam assim sem ver sem maiores problemas e o que não tem solução é o nãose movimentar corretamente com espinhela erguda e coração preenchido de se saber
diante de agora diante de vai ser é tudo é o que há que há rã que não é nada
e se muito se sabe que se é mais um
zoom fervendo zasplast terreno
tentativa e erro de eros
de rancores e rasgos libertadores ad eternum
poucas lavras de lavouras e colheitas ceifadoras e ceifadeiras
cebolas cenouras batatas aos porcos poucos vencedores as baratas
nem ninguém
nem nada
tudo new e lista e acaba
tangentes verves e vertentes tresloucadas
tangerina no pé
para
parado
inconsciente
incocente
a pé
com dois pés se não andar acaba
e sem fim
a margem
as frentes de novas batalhas.

Tiago Carneiro
06/04/2011

28.3.11

TTAAAAAATTTTTTTTTIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII

E eu achava que era coisa simples...vc é o máximo Tati!!!! Sempre complexa, sempre me exigindo mais, sempre me mostrando o que eu posso e o quanto vale a pena uma boa opção. Ter você ao meu lado compensa muito. Ter você ao meu lado, agora aguenta srsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrsrs

Ah TATI...
aÍ Tati
E então Tati
Rola ou não rola ?
E eu e vc ?
Essa boca ? Esse morde e machuca da manhã seguinte ?
E vc do meu lado ?
Tá insegura ?
Tá você agora
Quem é você agora ?
Quem te deslumbra na penumbra quente e abafada do quarto ?
A fumaça do cigarro ? O piscar da lâmpada que desmente o rearranjo da luz elétrica ?
Você foi lá comigo ? Foi a mais de 100 ? Foi ao final do momento sui=generis em que a alma contemplou e completou a outra ?
Me fez rastro e caminho semente das duras verves deste auto-conhecimento ?
Você me corroeu ? Você me comoveu nos momentos mais sublimes e difíveis de auto-conhecimento ?
Você realmente me entendeu quando eu estava fraco e arquejava com as costas quando mais pareceia um ser decrépito ?
Você me acordou com desdém aquele dia em que eu amanheci em flores e rosas ?
Foi você que me acomodou no seu colo quando eu acordei com socos e pedras ?
Sim foi você que eu acusei de me amar muito e de me desejar muito como se fosse a angústia de ter parido um filho perfeito na noite mais clara.

Foi você que nas noites das notas mais obscuras nos teclados mais quentes das veias mais saltadas me dizia:
- VocÊ está em mim.
- Eu te amo.
-Eu te amo um ao outro.- eU tE Amo. Um ogro. Um obra. uM MoRto MortoR razão e sobra.
Foi você com minhas coisas loucas que me acalmou com frases sobre mudanças e obras.
Teu corpo sobre o meu em ramos, festas, fugas e refregas corporais.
Foi você a sensação deslumbrante de acordar de novo e ver o que eu quero e o que não se quer nem afastado nem junto ardendo em vergões e vigas fincados nos joelhos e pulsos.
Só você chorando me entendia.
Só você com raiva entendia a minha aleria furiosa e encantadora.
Só você me vê e tenta vistosamente entender o que sou.
Coração bocas pernas perdas achados chamas chistes sílabas brigas belezas azares e escolhas
se fiz errado você ou perdoa ou compreende e eu entendo o quanto um é distante do outro.
Voce me fez entender a distância e quanto é mórbido o virtual
tua lábia teu rastrovão tateando minha indelével amalgama de desejo
teu corpo
teu alma
teu escritura corpórea
teu lingujar
teu almejar
teu amealhar a mais
e após da loucura da noite não nos separar


Tiago Felipe Viegas Carneiro
28/03/2011

16.3.11

tudo se esvai hoje

as coisa foram hoje
me foram
me abanaram a alma
me abonarão a lama da minha argila de vasos sendo feitas depois ?

Serei eu vaso de rosas ?
Serei eu rastro de prosas ?
Que a Deusa Tamanha Gratidão de Arte se orgulhe deste filho também.
Pois o sangue que me expôs ao mundo me tem orgulho e compreensão
o sangue que me expôs me deixa digno e intragável e por vezes inteligível.
as coisas se fazem e me esvam hoje
a diferença é que estou pleno do que me foi!

não me abandonam a alma os amigos
nao me abandonam à lama os amigos
me emprenham a criatividade o amor
e meus consequentes amores
sempre em solo quando quero pela palavra atingir a mim
mas sempre em orquestra texturizada quando o sentimento vem a mim.

Tiago Carneiro
16/03/2011

DESAFIO PARA TATI

esse amo não parâmetro
não tem língua que expresse
nem línguas latinas
nem versos
nem prosas
só essa mulher sabe o que tem
teu verso
preferido TATI qual que é ?
Está lançado o desafio.
Eu sei qual o meu verso preferido...
Vc sabe o seu ?

15.3.11

UM COPO-TARMENTO A SE A-SI-MIL-LAR

Domingo vi o filme Amores Perros. Começo a decidir mudar meus hábitos. Lobo e cão que comem o homem quero que não me pertençam. Eu sempre soube que há o próximo. O importante a partir deste momento não e recriar uma nova identidade é descobrir o que realmente há em si.

TATI - SENTIMENTOS - MUDANÇAS

ESCREVER
um ato, um átomo, um segundo para escrever tempos novos
rostos réstias
passos passadas passos em frente
dois pra trás e um só certo pra outra direção
um passo, um convexo analítico de ver-a-cidade
de ver-a-si-mesmo sem ficar mais em si mesmado
te dou minha alma e tú é o meu tempo
te dou de volta o que mais preciso
sempre pois isso não se deixa pra trás
o meu sorriso conquistado dia a dia
a tua risada mais gostosa
Escrevi muitas vezes sobre o teu sorriso
mas hoje exalto o estar ao lado
o passado doeu, mas estamos num momento novo
onde meus erros não me pesam mais
na verdade pesam sim
e pesam e piscam
sinalizando um novo tempo só nosso
e eu era impossível sem você.
Agora é novo pra mim e pra você de novo
um coração bate e outro bate junto com o teu
é o meu sempre querendo estar ao te lado
com o devido espaço para o sentimento inteiro
da independênca íntima.
Você a Coisa Gata, o extrato amoroso presente
Você a Coisa Inteira sem medo de ser
Você a Coisa Criadora sem medo de ser
Você a Coisa Sem Cerimônia de ser
Você a Coisa Mutante do ser
Você a Coisa Materna de se ver
Você a Coisa Eterna de se Procurar
Você a Coisa Sem Vergonha de estar e curtir o quer quando tem tempo e vontade.
Limpidez íntima
isso o que me apraz nesse momento
isso que me traz paz agora
mesmo com o erro crasso
mesmo sendo eu mesmo
sem medo
com erro
Você se achava boba pra mim
que eu era mais capaz
e quem mais é capaz de amar agora ?
Indefinível
Tua definição agora é estar, seja com medo, com sonho, com sono, de lado, de frente, de enfrente os problemas, de cima da verdade, sobrevoando uma outra saída, batendo a cabeça dura, arrastando a preguiça pra outro lado,
Agora amor. E agora amor ? O que se acha é não achar mais nada.
É viver assim perto sempre
poético
pois até a poesia é algo que se tem que trabalhar para achar o resultado melhor sempre sabendo que teremos algo que não saiu pra dizer pois ela, a poesia é infinda, assim como a vida e o nosso vida
eu te agradeço por estar ao meu lado
e sempre estarei contigo
Nas nuvens pelas quais andamos sempre há o ar
e você vem depois carregando a aurora de um raio de sol que desponta pela primeira vez.

Tatiane Rezende Lopes Viegas Carneiro
te amo muito
e quero sempre estar junto contigo
mulher
amiga
namorada
amante
sereia
igreja das minhas orações de desejo
tardes de limpezas
dias de passeios
dona
dias de alegria
vida de sensações
mulher
ser
Tati-ame
nem na dedicatória chego ao fim
minha arte é escrever também sem um fim
é deixar claro pra mim
é expressar o que não tem algo exato
procurando no meu parco vocubulário
um jeito de se fazer o ato diferente
sempre a letra
sempre a palavra
sempre a oração
a íntima vontade de ter todos a volta da mesa


continua esse mês

sou eu o que eu escrevo
minha lavra
me próprio sentido
e meu próprio sentimento.

Tiago Carneiro

2.3.11

e eu vou criar um novo blog
pra expressar a raiva

25.2.11

e finalizei a noite ezzzotouu bennn

pra vc meu amor

hoje estou de volta
sem revoltas da noite passada
coração e centro acentuados
só amor
ela eu escolhi
os outros apareceram e aparecerão
mais ela não largo amor de mais que amor de decoração
minha lua
meu devaneio
o sonho bruto que permeio
algo tátil
algo palpável
eu te tenho amor
e hoje teço loas ao teu nome
e a esse amor que ecoa longe
e fala baixo ecoando no meu peito
t - - - - a - aa.... aaa --- tttcchchchhchc -iiii
anna e denise
denise e anna
olhando para lados estratégicamente errados
um amor só um
e como muda de amor muda o mundo
mundo muda o sonho de mudar
mais coraçã se temos elas
pois ali não cora o rosto
nem se perde o tempo e nem o tempo do risoto
ali coras as batatas e poções as bruxas
de devaneios DAS RAINHAS.
Anna serei tua
Denise serei sua
as duas da plebe mais rude rainhas...
e eu começo o hoje
co a saudade dos amigos
dos tempos
da vida
São sensações
serenos e sermões
Um dia assim até dias mais tarde não faz mal
um dia eu começo
não começo agora
começo o tempo depois
começo
começo
sempre recomeço
aquele meu futuro poeta prosista parasita
economia prosa paródia fuiturista
idéias mímicas na sacristia
Sonhos, arroubos, fazer a vida simples sem desgaste
de arroubo em arrobo até o que eu ache
graxa nas veias
grita
vai mundo corre, vira, acorda
não dorme, acorda, acorde, da hora
dacor dar cor enciuma, engole, assopra
é dor é permeio
vem vida nova agora pensa
sossega
a manhã é nova a manha de ter uma nova manhã é nova
resplandece o rio interno fortuito
muitas vezes furtado
sempre com gostos caros curiosos e meio amargos
vagantes amados
de que ode tirar a inspiração se a vida está só em transpração ?
Nada impede o tempo inconteste a não ser cria-lo
encontra o pai, reencherga a mãe, tem mais irmãos os de sangue e os de não
vocifera o choro calma e pai-chão
chora e mãe chão, nunca me abandonarás e nem eu a ti
doce voga e lembrança, doces vidas olgas, pagus e lambanças.
Entende agora, sine vitro aflora.
Vida passada, vida venho, seria a antítese ter uma claridez, uma clarisse, um for claro de subjuntivo vivo
Um ser a mais, não removo.
São temas recorrentes na memória
são ajustes feitos pela senhora compaixão
é difícil de dia sóbreo se perdoar
ainda mais se não se encontra o erro.
infinito de palavras finito fingindo ser eternas por ser infiiiiiiiiindas
são sílabas
se perdem
como eu me perdi
mas eu volto e aprendo mais
aprendo lendo com a que minha fala e amiga pinta o amigo canta o outro faz inventar e o outro realiza.
Penso neles como um conjunto uma massa
massa cometível que entra renova e passa
penso neles como o tempo que se inventa comigo e sem migo e se disfarça
um momento só
era uma clausura sem janelas eles vem eles me tiram de lá
amigos e irmãos também
Só sei quem eu sou por que tenho, tive e terei i-r-mãos
e depois sempre descobrimos e somos achados
mais novos mais velhos sempre encontrados por em endovisões
e pro-visões sem regras agora como se a cla fosse clã irrevela e isse
eu tenho uma linhagem com quem me vê
meus olhos dissecam sem a cã
e se dá ao novo ao vivido ponto
tempo exclamaçao agora como os outros descobertos versos desalegres e mortificados
versos livres vividos
tudo é então vívido
rimas calmantes frases cambaleantes
bruxeleia a luz estou e queria estar de velas
esse verso dói pois ele é sol
reverso do que sinto ele abre e eu sinto
umas coisas que nem eu soueu
não mais afirmo então
sou história[feita vesga e incabada
são mutos sentimentos,momentos e sensações tudo o que está fora é meu
infelizsmente é meu
o que dói é meu
seja o que for
mas a felcidade sempre é alheia
sempre
e me vejo mais amor
vejo o sorriso que me quer como alheio
mas temum sorriso que nã me alija ele aleia
pra m mundo que meu e sempre nesse intuito é meu
incomôdo da espera luz forescente
eu não esperava
quando você chega no meu fundo do teu coração
nem venha
mester música, mística cultura
embrailala tudo
ainda tenho você pouco perto nunca oco
ainda tenho você solto lobo seco nego-maluco
negro retinto cheio de nóes e limpo
uma arca um anjo de jirau limpo

postamgem ainadanacabrada

só sei que teu sol é verde e teus sonhos me elevam a querer mais do contrato e do conreto sou certeiro você acertou mais o meu coração repleto
você meu amor mirra poesia

5.1.11

tem coisas que a gente não consegue ainda escrever
de repente elas ainda não estão na gente de modo intenso

24.12.10

EU TE AMO
EU TEAMO
EUTEAMO
MULHER LINDAMULHER COISA
MULHER MULHER]MULHER AMBOS
MULHER MINA
MUNLER MUITO
MULHER MUTUO
MULHER MUNDO
MINHACOSAMINHAMULHERTUDO
TEAMO ISSO SAI INTEIRO
ISSO SAI DA MINHA BOCACOMOSAIVOCÊ
E VOCÊ NÃOSAIDAMINHABOCA

TATI VOU DIZER PRA SEMPRE TE AMO

TEAMOTEAMO TE AMO TEA MO TI AMA VOCÊ POIS TE AMOR QUE AMO VOCÊ TE AMO QUE VÊ VOCÊ TE AMO VOCÊ MINHA GATA MEU AMOR EU MEUEUMEMUTESÃOMEUEUTEUMEUAMORTRAGOTRADIÇÃODEAMARMAIS QUETUDOTTTAAAAATTTTTTTTTIIIIIIIIIIIEUAMOVOCÊ

POESIA BÊBADA DE AMOR

TIAGO CARNEIRO 23/12/2010

12.12.10

me incomoda o seu mundo
não estar presente no meu
o quanto eu me cobro
eu não sei ser só um
eu sei ser só eu e vc
juntos
quero calar minha boca
mas o meu dicionário interno
nunca deixa
são muitas palavras
e várias com o significado morto
o que se reaviva em mim agora ?
e se amar não é o suficiente
que eu me faça crente
para que ela possa redescobrir o amor
nem todas asa verdades são reveladas
nem nas relvas e nas matas
mas todos os desejos são debelados
e haja manete para tanto desejo de controle
e vadia de noite
que morre a noite
que anote o desejo da noite
que atropele o desejo do eu
que se faça um rumo
um rumo novo
estou velho, mas inexperiente

28.11.10

tirando as ruas das estrelas
reiterando a obra do cego passo a passo
vem de lá onde o ser mora sozinho
é só outro mundo
e não me vejo mais assim isolado
me perco mudo não se desiste do caminho
pois se traça um novo a todo momento.

24.11.10

facebookeanas 2

O vento úmido vem pela janela.
Estou de pé sentindo coisas.
Fico sentindo, é como se isso se desapropriasse de mim,
forma, ter e ordem das importâncias.
Vento fresco, talvez de pé, fronte erguida talvez assim a tempestade faça mais sentido.

n.e: o " talvez entrou depois" eu achei importante

facebookanas

Expor e se enxergar com medo. Nunca uma louça despertou tanta coisa. Literalmente ter a pia.

30.10.10

ela disse depois de tudo
a frase que eu queria
e ela veio como foi
natural

29.10.10

nem venha querendo vc se espantar

EU FUI NO SHOW DO ITAMAR............ SEM ELE........... MAS AQUELAS MULHERES FANTÁSTICAS ESTAVAM LA´. EU APREENDI UMA LIÇÃO. SEUS PAIS SÃO SEMPRE ARTISTAS...
do fundo do teu coração
qdo vc menos espera ela chega
Nas duas últimas semanas e venho acordando com essa música e descobri porque

Flowers on the hillside, bloomin' crazy,
Crickets talkin' back and forth in rhyme,
Blue river runnin' slow and lazy,
I could stay with you forever
And never realize the time.

tudo hoje me faz dizer que te amo.

Eu nunca posso realizar esse tempo
Ou eu posso somente realizar esse tempo
em que acordamos um pro outro na cama
e deixar o resto correr preguiçoso
pra fazer o tempo correr mais profícuo
nesse nosso momento
Agora eu posso realizar esse momento...
Ter você lenta e preguiçosa na cama
se a gente pode e sabe que o dia só começa
quando sabemos que não acaba o nosso mundo
num segundo do olho que cego percebe tudo
ainda é tudo escuro quando a gente fecha a porta
e dorme um sonho que não é nosso.
Fico assim depois que a gente não está junto.
Isso me faz chorar seco se você não sabe
não como realizar isso se você não está do lado
então me pego pensando que se não lado seu ao meu
isso tudo existe pra quÊ ?
Não é uma paisagem inútil mas pra quÊ existe isso tudo confuso sem você?
Coisas do amor
sempre
sempre
mas das decisões do amor
não se arrepende
se cresece e faz crescer.
Amor tem tempo
o que acontece pra mim
pode acontecer pro outro
e pode não ser dessa vez
pode deixar medos e traumas
pode e deve deixar marcas.
São passos que elevam e fazem dançar juntos
só sei dançar com você
só sei dançar com você essa música da vida
só sei dançar com você essa música da vida que a gente faz
só sei dançar com você essa música da vida que a gente faz junto e que tem interferÊncia externa.
só sei dançar com vocÊ essa música da vida que a gente faz junto e que tem interferêcia externa tropeçando ora no meu pé desengonçado ora no teu pé mitificado.
Nem sei onde passam mais as horas, tudo no amor cria se próprio tempo que nem vejo quando estamos juntos mais. Um novo tempo apesar das encruzilhadas das decisões.
Minha ação e eu teu poder de reação. Reagir. Amar ao amor. Figura imprópria em tempos de verbo que ter ainda é ser.
agora não se é eu escolho ser. eu escolho ter e o que eu tenho ainda é amor.
COISA(S)
Muitas coisas acontecem.
Maneira genérica de começar um poema que não se quer revelar.
E nada se revela.
Há muita coisa entre o ser e peito e muito mais que a cabeça imagina.
Eu imagino coisas. Eu sou coisas também. Mas as coisa não me fazem.
Eu faço coisas. Eu faço o improvável. Eu amo e me assumo que amo.
São coisas as palavras que uso. Eu uso e elas me fazem, mas elas não
são mais coisas mortais, elas me perpassam e me deixam vivo.
Sou coisa humana, sou coisa de huma-Ana.
Mostrar, dar show, desbravar o novo em público, ser novo em público que se renova.
Condição humana. Coisa de ser humano. Coisa de ser.
Ser eterno, sereno.
Umas coisas no meu rosto mudam, acho que é o carisma.
Outras a vista muda, sou sempre fazendo e sendo feitio.Fetiche d´Eu própria coisa.
Minha barba cresceu, minha barriga cresceu
meus braços se tornaram mais fortes e flácidos, tornei-me homem
meu rosto traz em si uma coisa de mais madureza.
Atrás do meu rosto tem uma coisa de mais dureza
a coisa me fez assim.
Eu me revelo, se eu mudo, eu sou coisa também.

Tiago Carneiro
29/10/2010

25.10.10

POESIA DO OLHAR

a gente tem um mundo dentro de si
eu não quero olhá-lo
Quero observá-lo livre
sendo ele ruínas, construção clássica
prédio moderno redondo, pastos simples
casas castas
Uma frase, um susto
rápidos surtos d extrema sobriedade
corpo mole descendo as ladeiras
até as aldeias veias que vão do cérebro ao coração
Descedo ao asfalto fincam ainda os pés
A gente vê um mundo cheio de muros
entorno de si, mas se passa entre eles
Se perde muito tempo com muros
uma proteção que cansa a vista e que demoram
muito para subir e não são escadas
e vão alto com nossas próprias mãos ludibriadas
uns os preferem cristalinos
são mais duros densos mas puros
mas continuam sendo muros e não sendo verdades por onde enxergar
E eu quero enxergar
E eu quero entender o mundo e os seus muros e derrubá-los
não só para enxergar teus olhos
não só para enxergar pelos olhos do outro a construlão do tudo que vemos
é algo mais junto assim:
- RECOLHENDO COM AS PÁLPEBRASILEIRAS LEVANTAS O QUE NOS LEVA A ESTAR JUNTOS.


Tiago Carneiro
25/10/2010

10.9.10

nem sei por onde começar
não de onde as coisas principiam
em casa começaram pelos meus avós
em casa começaram pelos meus irmãos
e em suas casas por seus filhos
aqui dentro de mim recomeça a cada dia
dentro e fora
e dentro dela também
essa vida me surpreende
terminei uma fase estava ancioso por subir de nível
devaneios e delírios ainda me assombram
como me assombraram as artes que eu deixei guardadas
lá no fundo da memória
isso me confunde
e eu me iludo
soa descabido como as vezes não consigo contentar em mim
tanto sentimento.
Isso me deixa estressado, cansado e sempre de sobre aviso
quando mais olhos e vigilhas mais isso foge de mim também.
Me incomoda não ter esse diálogo comigo.
EU me esqueço e volto
pra mim como se só todas as outras necessidades fossem importantes.
DESEJOS, SONHOS, ADOLESCÊNCIA...

27.8.10

tem um monte de coisas
tem vocÊ
tem a minha cabeça
tem mais que isso
tem o teu rosto leve solto
na brisa da manhã
tem o que me incomoda
ver tudo isso e não aproveitar
tenho tudo isso e falta tempo

15.8.10

MEUS AMIGOS ME EMOCIONAM 1

"tantos pensamentos, vou brincar: ducaralho, dvd, nando reis, sinergia, alegria, confiança, saudade, putaequipe, respeito, tudo de bom, sorrrido, fimdenoite, filial..."
Generosidade, ZAVALA

"Na verdade mesmo, nunca parou de sentir, mas colocar este sentimento entre a reunião, o cinema, o twitter, a monografia e aquele monte de telefonemas que você recebe durante o dia é tão difícil. Aí você o coloca naquele cantinho mais obscuro que você não limpa muito. E não acessa tanto." Saber de si, Vivian

14.8.10

Meus pensamentos
Num vinho
pois em vino veritas
Numa casa
pois onde moro
moram as pessoas ao meu redor
Na minha boca
pois é de lá que saem os meus reconhecimentos
Na minha mente
pois é de onde tento entender o mundo
e de lá nem sempre entendo
pois de lá as vezes vagueio.

Saudades dos amigos
saudades

31.7.10

mesmo sem cormgem coloco esse post-er-nidade
Faz um tempo que procuro algo novo em termos de música. Algo com o qual eu me identificasse e ao mesmo tempo tivesse uma musicalidade nova. A primeira coisa que apareceu o foi o grupo do Bisdré no Comboio de Cordas. Aquilo foi fenomenal. Vi que meu amigo-musico tornou-se um artista de fato e as pessoas que o acompanham são artistas também. Nesse dia eles fizeram arte.
Mas o Bisdré não me surpreendeu pelo simples fato que eu já esperava isso dele, sempre escutei tudo o que ele faz, sempre fui em bares, shows (quando deu) , em casa com os amigos. O cara tem uma força descomunal
Mas essa mulher apareceu agora. Músicas muito bem trabalhadas em todos os aspectos. Veio trajada de irreverência e cotidiano, de MPB literalmente antropofágica, de sutileza e de força e principalmente a docilidade da voz.
Eu finalmente depois de anos procurando ouvi algo realmente novo.
Após escutá-la cantando comentei com a Tati e depois com a Juliana.
Me deu idéias de fazer encontros (jantares) onde a gente possa trazer esses sons novos e velhos para escutar e conversar.
Aí realmente me deu vontade de ganhar na MEGA-SENA para poder ter minha casa de espetáculo e deixar esse povo tocar.


Casa de tijolos aparentes
de alicerces de cana cai ana
ainda vejo o sol se despertar
Um gracejo um céu eu de longe digo a mim mesmo
AINDA VEJO VOCÊ

CASA DE TIJOLOS APARENTES
TEU RISO É O QUE FLUI
meu eu constante que esbarra feito rio na próxima rua
armas e instrumentos pra criar
agora só palavras
em breve um seio inteiro

23.7.10

continuação do final de semana

Meio deprê de pé escrevendo enquanto cozinho
EU ESTAVA SÓ, SOLZINHO
Milhões de coisas eu achava
Mas muito se perdeu entre o álcool da cachaça
Não era noite, note
Era tarde início de noite, anote
Eu meu lagarto errado e meus cachorros
Sozinho
Nouti na cozinha
A música que quero na cozinha que se coube a mim.
Uns cheiros se transformam em figuras
Uns sonos , uns sonidos
Uns sonados
Uns sonhos em que minha cozinheira chefe me despejava
Não, não era isso que eu sonhava.
Estou eu perdido, careca e pelado de novo.
Um colo, um sentido, reto
Sem escolhas depois de tanto tempo se passado na terra.
Não há direções, só mil corações pulsando em demasia.
Há sentido na vida ?

Tiago Carneiro 18-07-2010

17.7.10

Como apreciar um rosto se ele está sujo pela chuva de paisagens ?
Se me perco no teu corpo e a noite já foi ?
Um andar pleno. BANGUNÇA & BAGUNÇADO.
Olhar reto
Plena distância
Olhar certo
Plena ignorÂncia a minha
enquanto que olhar pro lado é perceber
a falta que tenho e te sentir ao lado
é realmente poder ter
som
voz
esfrega o corpo no lençol de algodão egípicio
gosto do sonido de un bejo
sound of landscapes
teu corpo felino


Tudo já foi um sonho
você em plena terça-feira acordando.

Nas margens

Voltei! Bom pródigo o filho que a casa desmorona e reconstrói tudo a sua volta.

Tendo visto tanta coisa tenho que fazer algumas reflexões antes que volte o meu período de insanidade cotidiana. Quer dizer, tudo que eu vivo fora a sanidade do meu casamento, é insanidade.

Poderia descrever a crise da heterosexualidade masculina. Nesse mundo, que temos atualmente e a duras penas conquistado, estamos procurando cada um o seu lugar sem ferir ao próximo.

Experimentar, crerr, saber, aproveitar e se encontrar.

Escutando Os Mulheres Negras.

Volta o tempo. Tento agora passado os tempos me encontrar. Passada a ferro a camisa de aniversário encontrar as coisas a minha volta.
Desejos, desavenças, semblantes, lembranças e sentimentos.
Um canceriano mezzo-dramático.

Primeiro desabafo. Estou feliz. MInhas escolhas são difíceis. Mas decidi ser fiel. Decido amar todo dia uma mulher que me estendeu a mão, os braços, os pés que não tinha e o coração que sempre teve e que enquanto estivermos juntos sei que será meu.
Decido amar todo um mundo que mal me compreende e que mal compreendo. Escolho esculhambar de vez toda a minha inteligência pois ela nesse padrão atual não me leva a nada aproveitável a minha vida. Me distancio dos meus sentimentos.
Escolho ser sincero, melando o já dramático e irreverente.

Após o desabafo tenho algumas coisas pra analisar:
- Síndrome da adolescência precoce.
- Ser ou ter.
- Individualidade e casamento.
- O que eu tenho.
- Sociedade burra ou pessoas desligadas de si mesmas ?
- Estou cansado de fazermos as análises pelo "eu". Embora elas sejam necessárias.
- Qual o caminho a seguir depois desse que estamos tomando ?

Quero dizer por agora que sou uma pessoa que ama, tem desejos(repentinos ou não), fantasia, devaneia, se isola, se concentra, se apaixona.

Tenho quatro paixões no momento, Tati, Luna, Ludo e o Mundo de Sofia. Desconheço a minha irmã e essa nova "filosofia e ética" que surge hoje.

Deixo hoje uma música que nunca tinha entendido
Deixo hoje no papel uma letra sempre inacabada
Vejo o rosto cruel da vida me sorrindo e me dizendo :
- Vem que sou tudo o que você viceja. Vem que tudo o que você ama está aqui.
- Eu amo a vida, mesmo cruel, mesmo fada boa que me dilacera desejos, mesmo fada boa que constrói em mim um caráter para passar aos meus filhos, vida boa que me trouxe o amor, a familia e os amigos. Amo a maldita gramática que arrebento em toda frase que faço.
Uma réstia doce me vem como uma moeda antiga aos olhos, um copo d´agua, vasos de barro e tapete estendidos com paixão no chão.
Essa música inacabada, um som longinquo
Um amor que serviria de paradigma.
Um ser sempre imperfeito e inacabado.
Me sinto a margem
sou do mundo as águas passam e o que eu vejo sempre fica em mim como uma curva de rio.

Tiago Carneiro 17-07-2010

26.3.10

Alianas
Aliadas
Aladas
Arianas
Sem se conhecerem são importantes sem se verem são impressionantes
desenvolvem artes de serem ser mulheres
Cada uma ao seu modo bem arianas
bem gentes bem gentes boas
Arianas
Anas sempre no fim
Ananas Anadas dão tudo de si
sem sombora
sem ter medo de se desconhcer.
Ser sem ser com ser sem cercar
ser sempre ter
ser sempre conseguir
superar.Ser ar serrar ser ar
Conseguir ser e ser-mealhar

Tiago Carneiro
26/03/2010

Para Ana Carla a quem tenho dívidas, dúvidas e dádivas de compartilhar o sangue
Para Juliana que me fez ver a importância de uma irmã arte.

7.3.10

Como pode um povo deslumbrado ser ou ter a própria identidade.
Identidade vem de casa.

Esse fi o pensamento que o e tive após a conversa em casa com o Zavala, Saulo, Robs, Joyce e Sérgio sobre roteiros de cinema.
Cria=se algo do nada que existia aqui ?

26.2.10

EU TE AMO E NÃO SEMPRE ESQUEÇO DISSO

Tem dias que eu não sei o que acontece. Me sinto pressionado. Um peso cai nas costas. Um ar pesado invade o pulmão. Mas depois vai embora. Então sentindo tudo isso, eu dormi quase todos os dias no ônibus. Mas a diferença foi que eu sonhei com ela, a Tati, todos os dias, fora diversos sonhos que eu não sei como traduzir, o barulho da rua era de mais, mas eu chegava em casa ela estava comigo e esteve sempre na minha cabeça. Esses sonhos, esse caminho, foi o necessário para eu sorrir. São dias assim sonhando com ela. Foi o que sempre sonhei e agora casados tenho o sonho com as gotas constantes da realidade. Na verdade tivemos umas tempestades de realidade,mas tivemos amigos, pais, família, força, vontade e um ao outro. Nada foi fácil até aqui. Nada será fácil até o final, mas,agora,temos um ao outro e esse sentimento é o que me norteia.

Folhas
Fantasias
Felicidades
Outonos
Verões
Invernos
Primaveras
Nem venha você querendo você se espantar
E quando eu menos esperava
Era quando eu menos espreitava
No fundo do meu coração
Outono inverno
Sem se espantar era o que senti
ela veio como vem as coisas que a gente precisa no mundo
era a carne do coração
era a manifestação crua
Verão VERÃO VERÃO E PRIMAVERA
Vi
Era ela era eu era eu era ela
ela era eu ela era eu eu era ela era era ela eu
ela eu
Desatinos desalinhos linhas paralelas linhas mestiças
linhas sobre postas curvas retas sobrepostas
caminhos caninos canários cantos canto nosso
Não venha querendo você se contar outra história
ela conta ela era ela ela eu era ela eu era eu era
um laço sem nó um laço com nós não sobra hora
Corrobora o tempo corro que em boa hora acento acenta bem
Verão Invernos inteiros outonos cheios bom senhor boníssima senhora
tempo tardes talentos tensão tesão teia tateia no lençol a sua própria cama
Folhas ramagens lama derrapagens decolagens eram um eram um caminhão
Inverno,
Caminho escondido a dois trilhado
a dois vivido a dois passado
sanha vida ânima sonhos
Primavera, Primavera, Primavera Inverno
eu ela ela eu os dois verão.


Tiago Felipe Viegas Carneiro
p/ Tatiane Rezende Lopes Viegas Carneiro
PRIMAVERA VERÃO

25.2.10

Ao som de Eumir Deodato faço o comentário
É hora da paixão se acalmar
É hora do apego ao material se externar
Tudo que é sonho sonora
É um gemido de dor
É a ansia de cor
Vista do lugar de sempre
para quem nasceu de baixo da concha
mesmo ela feita pelos caminhos tortos de Brasília
que me levaram a esta paixão retida.
É HORA D AVOZ DA RUA CLAMAR
EU QUERO UMA MUDAR A REGRA
EU QUERO DEIXAR O JOGO LIMPO DE NOVO
é desejo, é consciencia de poder reprimido.
Isso não é nada foram só um gemido e dois GRITOS DE GGGGGGOOOOOOOOOLLLLLLLLLLL
mas o desejo e a esperança ainda continuam de forma detida
na miha poesia.
Aquele foi o meu gol, aquele mesmo do mesmo lado, estranhamente, foi meu inimigo.

Tiago Carneiro

PAIXÃO NÃO SABIDA!! AMOR DESLUMBRADO!!!

Não há como marcar cem
Sem ter o cem-tenário
Marco a ida e a volta
Marcos sete de 2005
Marco um povo e uma nação
e o arrabalde de quem nasce
É tudo com sofrimento
É tudo com paixão
mano a mano
irmão a irmão em comunhão
Mesmo que não dê em nada
de caneta ou canetada
Uma luta no interior da gente ainda existe.
CORINTHIANTUDO!!!!!!!!

ZAVA ESSA FOI PRAS GENTES QUE ESTAVAM NO PACAEMBÚ E QUE O RESTO DO CONTRA SABE BEM O CAMINHO RSRSRSRSRSRSRSRSRSRSRS

21.2.10

Não estou bem o suficiente para comparecer no aniversário da Mel mas fica o meu carinho e amor.

Uma fonte inesgotável de alegria e sortimentos da vida
Um recheiro e tanto para tanto bolo
Um carinho imenso só de olhar
faces, fotos, fontes
ela é a flor mais nova de um jardim inteiro
que vão todos regar
No ano primeiro de vida contínua
de marca na terra
faz a era criadora de um outro tempo
um amor em família que se abre com essa nova flor
Foi da rosa descuidada que se abriu e deixa agora seu sangue nesse Mel
Um novo tempo
Uma sensação de ser tio, tia, avô e avó
Uma nova vida que nos garante as responsabilidades de viver
e de dar vida a outros sonhos
para compartilhar como até aqui se compartilhou tudo.
Um amor imenso
que so pode caber nesses corações.

Tiago Carneiro 21/02/2010
P/ Mel e família da eterna casa rosa

10.2.10

Visões diurnas

nem é noite ainda, e eu não tenho mais
Nem é dia ainda e eu perco os lugares onde quero ir
Nem é nada não e eu sinto dor
Nem é o que fazer que me deixa louco
Nem vindo a luz no fim da estrada que é o que incomoda os meus olhos boêmios
que eu consigo a paz
Era um negócio parecido com um realejo maluco
Era um bonde vestido de fumo amarelo de cigarros e outros fumos
Uns rostos todos conformes a moda
Uma exultante beleza que não parecia com a realidade
Nem era noite ainda e todo o que era pra ser real virou algo ficcional
Então nos perdemos na noite, ela fitou-se entrevada e perdeu a ludicidade dela
Já não era noite mais era emaranhado de escuridão sem que as vozes pudessem
dizer o que viam em si e o que era mais importante o que sentiam.
Era tudo noite e todo mundo acreditando que o mais importante era um penhasco e sua queda passageiros.

NÃO TERMINADA
Aceito ajudas, conversas e discussões.

14.1.10

era um dia claro, céu limpo
nem era um dia tão claro assim
nuvens cinzas vinham de todos os lados
mas havia um sol ele estava como todo dia de manhã na minha cama
e porque eu não brilhar junto daquela luz incandescente ?
era um dia claro como há muitos não se via.

Tiago Carneiro
para Tatiane Rezende Lopes Viegas Carneiro

13.1.10

Um filme ultimamente me incomodava e eu não sabia a causa.
Assisti INTO THE WILD.
Essa conversa de comer, viver,caminhar,olhar,sozinho,nunca me satisfez,
não sou um ser sozinho. Talvez o Bruce possa descrever uma sensação parecida com essa.
E lendo a trillha sonora desse filme eu descobri a razão daquilo me incomodar.
Se o filme é bom ou não não me importa, se aquela história me emociona, importa era um desejo e ainda é, é um desafio que não vivo, não sei se tenho a dixponibilidade pra ele. Largar tudo e todos pra viver realmente solto. Uns tiveram, voltaram, outros não como no caso filme pois ele te deixa pensando se ele realemente deveria voltar, eu achei que sim, a vida atual nos deixa dependentes, não das coisas mas das pessoas, e eu agora lendo e escutando a trilha sonora sinto isso. Talvez o cara te nha chegado a essa conclusão.
Mas foi feita a fantasia de viver assim, mas tenho alguns sonhos a mais que viver longe do mundo, pois tenho a consciência certeira de vivo, e vivo com outras pessoas, tanto preciso delas como elas de mim e não preciso estar sozinho para ser aceito, preciso viver e aceitar também, sou do mundo e cada um muda o mundo do jeito que quer.
Bom depois de minhas reflexões não tão profundas eu vou me alienar um pouco vou de futurama 3ª temporada que tem um episódio lindo onde o Fry faz uma surpresa que eu queria muito fazer um dia pra Tati. Coisa de gente que vive no mundo da lua, ou no caso em outro tempo e espaço.

Tiago Carneiro 13/01/2010
sabe, o mundo é um,
e descobri que a gente muda
Eu te vejo ao meu lado, velha
Eu te vejo ao meu ado hirta
Onde quer que haja sopro meu
vocÊ do meu lado
me embralhando os sentidos agora
me entendo depois
criando daqui a alguns anos o rebento de felicidade que cada dia aflora
me sinto seguro
pois estou num porto bravio
e tenho você do meu lado
era um corpo estranho
mas num mundo de estranhos
você trouxe o conhecer ao outro
mesmo com ansia mesmo com calma
mesmo afoita mesmo desleixada
um ano um outro vários anos várias noitadas
um berço um desejo um carinho
um violão lá sozinho
um ao outro traz paz
e cada um traz consigo amor imenso de digno.

Tiago Carneiro 13/01/2010
Tem relatos que me inspiram.
Tem trechos que se sobre saem.

Eu vou colocar aqui algo que me chamou a atenção seja pela beleza seja pela pessoa que escreveu.
"pra mim, poesia sempre foi uma música que se canta com os olhos"

...
O que falar depois disso ?
Coisas de alguém que sente mesmo, Cordaro.
Sinto saudades sempre
Sinto saudades sempre dos amigos
Sinto saudades sempre
Sinto saudades sempre da minha família
Sinto saudades sempre
Sinto saudades sempre do meu amor
Sinto saudades sempre
Sinto saudades sempre das minhas dores
Sinto saudades sempre
Sinto saudades sempre de minha vida
Sinto saudades sempre
Sinto saudades sempre do que está por vir
Sinto saudades sempre
Morro de saudades sempre que não sinto saudades
Meu espírito melancólico
me deixa assim
Meu espírito de ser me deixa com vontades de ter um tempo com todos.
Delícias e fantasias
Desejos e desenganos
Eu me levo pelas vontades
pelas veleidades pelas vísceras
Mas me encaminho também pelo certo
pelo errado pelo ócio pelo esquerdo
mesmo sendo ele e eu devaneios
de quem sonha e sobra e sofeja
sendo ele e eu laranja e goiaba a sombra da jaqueira
Sinto saudades o tempo todo
lembro de tudo
guardo fundo tudo o que trago
trago tudo o que guardo porque uma hora desabrocha
uma nasce o dia e a gente nem lembra o que foram esses anos de chumbo grosso
eu torço porque tenho saudades
eu teno saudades porque torço o braço mas vejo sempre
terei saudades de todo mundo junto todo dia.

Tiago Felipe Viegas Carneiro 13/01/2010
Então veio o desafio
estou vencendo
dores, noites insones
eu era um tentando mais nada
agora sou um ajudando mais nada
me senti vencendo
eu era um ajudando um todo.
Tenho que tentar isso mais vezes
Tenho que me ajudar vencendo os desafios
Foi um passo mais um
quero mais passos
mas quero ver o caminho
sentir os ventos fortes
a chuva grossa das tempestades
assim me sinto vivo.
Assim vivo
Assim eu sou.

Tiago Carneiro 13/01/2010

Comecei o ano bem!!!

19.12.09

e as noites de Antão vem o pensamento
pra que serve o mundo se existo mudo ?

15.12.09

como consiliar duas pessoas que se amam mas tem desejos e instintos distintos ?
como afagar um que se julgava um peito só em dois ?
o amor é algo desconsiderável agora ?
e do teu olhar veio sol de depois.
risos, raias, folhas, peixes, água
saias, calças, vídeos desatinos
é possível afagar um peito em dois assim ?
Se julgar é errado é condenar um mundo
se julgar um mundo é condenar um ser
se ser é tão complicado
porque amar e não dizer chega
se amar é um vínculo longínquo
onde estão os que amaram primeiro ?
Onde leva ao final do amor as raias da paixão ?
tiago carneiro 12122009

13.12.09

Para mim você agora é o escuro
que oculta os poemas que fiz
Me mostrou que eu duvidava
me mostro que ela poser ser algo permanente
como o amor e mesmo com o amor.
Deixa rastro ainda
mostra fogo ainda
arde sem mostrar vida
alardeia o que é ainda é cru em palavra.

Tiago Carneiro
13/12/2009

13.11.09

Gente boa

Bom eu acho que ganhei algumas experiências novas nesses dias e uma delas foi saber de um cara que escreve bem e que faz as coisas parecerem fáceis na hora de colocar as coisas no papel. Eu acho que vale a pena esse cara voltar a escrever.

http://opiorreporterdomundo.blogspot.com/

Abs


Tiago Carneiro

12.11.09

a pior solidão é quando você se sente à margem das coisas de seu próprio mundo.
as coisas fazem sentido mas você ali dentro não.
então corre um desatino louco nas veias
entope a cabeça de mesmo pensamento
desenrola dentro do estômago uma raiva incontida
lampejos de cólicas estomacais te envolvem em pura adrenalina
vem seca e mais a amarga a bile edionda de se fracssar no próprio eu.
cascas de feridas se formam na boca porque você não fala
não traz dentro de si a força sufuciente para dizer
Basta! Não quero mais!
Aguenta é só um tempo isso
Arrebenta põe a tua dor pra fora.
Cresce! Teu mundo não anda e não deseja mais sozinho.

21.8.09

Niguém comenta o que eu escrevo ?

14.8.09

Pediu guia para uma
guinada
Arrumou um facho de luz
livrou-se de alguma
cruz
depois de tanta volta pôs
se
a caminhar de novo vinha
nascendo sol
luzes de alvorecer planícies
diferentes
seus pés estudavam a topografia
diferentemente
sem mais prensar
sem mais depenar
sofejar algumas derramadas
que o prendiam.
O Sol nasce sempre derepente.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
13/08/2009

Para Juliana

Tive que concordar com a Gabriela : http://www.flickr.com/photos/cordaromaria/ e então fiz esse poema.


Podemos
Ser todos árvores
mas não nos podemos
cedo ou tarde faremos
criaremos algo que nos enfeita
em nós parte de todos
mais que a arte
somos pólen flor
que cresce rasteira
tivemos o mundo
hoje estamos na
dianteira.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
13/08/2009

Agosto

Frio
Cerveja
Noite
e eu feliz
pesos diferentes
já não estão mais
nas minhas costas e ombros
vejo minha barba mal-feita
mas ainda posso me olhar
acordar de sonos profundos
sem me descuidar
pensar que sou via passar
(por)ela sem nos atravessar
Poder criar e cuidar do tempo
Tentar por meu mundo no lugar.

Tiago Felipe Viegas Carneiro 13/08/2009

Eu voltei

Gente eu voltei a escrever. E agora vou colocá-las aqui. Ana Carla minha irmã me deu um enorme apoio para isso me dando um maravilhosos regalo, três pequenos Molesnike. Obviamente a primeira poesia foi pra ela. A primeira página destacada foi para Tati para que esse poema a acompanhasse.




Era uma criança co um brinquedo de adulto.
Um proto-alguma coisa com ares de feito
passeava com crista de rei, invocado, destemido
honrado, homem
Andamos juntos e por mais que dúvidas aparecessem
na minha vida tua fibra dura o suficiente
e macia me aceitava.
Sou uma criança ainda aqui dentro
plenas possibilidades
Posso acordar e ter você do meu lado
vou ter você no meu coração a vida inteira.

Tiago Felipe Viegas Carneiro 07/08/2009

P/Ana Carla

16.1.09

Tenho ainda amarras amargas em meu peito
de onde vem eu sei
vem de pequeno e não era no seio
o meu jeito desligado
pensando tudo objeto
me torneio meio abtjeto
não querido buscando algo fora
que não tenho dentro
um amor profundo capaz de me tornar brega e algoz da arte
mas a arte se manifesta independente de mim
mas o amor que parte de mim mesmo não.
Compaixão é algo que nunca compreendi diireito
sempre soube por inconstância pois as pessoas o tinham por mim
e mesmo assim não fui capaz de amá-las teriam elas e eu outro interesse ?
Coisas que não depreendo
Coisas que não aprendo
coisas que pra mim são coisas e não mais sentimentos.

15.1.09

Tati está me instigando a mexer em umas poesias antigas ( nem 10 anos atrás rsrsrsrsrs) pra separarmos para colocar aqui ou simplesmente com o objetivo de organizar as coisas. Isso me deu medo tb! Acho que posso perder minha criatividade longe da minha bagunça guardada e surtar.
Peguei muito pesado pra mim mesmo, mas me fez bem. Essa seria uma fase de comemorar. Dei tempo ao tempo, consegui algo melhor pra mim que não estava fazendo quase nada. Vou dar trampo ao tempo pq depois que dei um desncanso a ele, alguém e será o próprio que vai me arrumar mais dele pra eu me arranjar melhor.
O medo sempre foi uma questão que nunca enfrentei sempre preferi suar muito a deixar que ela exalasse de outra forma. Sempre vejo gente mais corajosa que eu mostrando o que é pra se mostrar. Hoje percebi o quanto isso me afeta e me faz criar uma autoconfiança de suicída. Sempre soube que me destuía de alguma forma mas não de um jeito tão megalomaníaco e de tão ingênuo. As minhas cervejas, os meus cartões de crédito, o meu poder de consumo, as minhas aventuras e bonanças, tudo uma ilusão de irrisória e devassa ótica. Será que não nasci pra constuir ? Tenho esse medo macabro dentro de mim ?

MEDO

Tati teve que se perguntar quais eram os seus medos, ela me perguntou quais eram os meus eis eles aqui amor em forma de poesia.

Medo e Perda da sensibilidade



Você se pergunta e me perguntou: - Quais são seus medos ?
E eu nem sabia se teria um ao menos...
Tenho medo de morrer
Tenho medo de perder
tenho medo não amar
tenho medo de deixar
Tneho medo de ficar
Tenho mede de seguir
tenho medo de conseguir
tenho medo de não conseguir
tenho medo do rastro escuro da mentira que encoberta a minha voz.
Temo o medo interior de dar certo e falhar.
Temo o medo externo de ser e não aceitar
tenho medo insolúvel de crescer e não me perdoar pelos meus erros.
Tenho o temor do tempo que me diz que estou aprendendo menos do que preciso pra viver
tenho o desgosto do medo de ser aquilo que de longe nunca sonhei mas sempre desejei.
Tenho medo do viço da luta armada até os dentes pra me rasgar pois é o único jeito de me descobrir.
Tenho medo de me admitir como animal.
Tenho medo quando me levantam uma faca e mato e me torno um deles sendo cruel e não descobrindo que sou um deles.
Tenho medo de me entregar de novo a uma pessoa que tão imperfeita como eu vai cometer e comentar erros que fizemos juntos.
tenho o esgoto do medo escorrendo da minha boca dizendo não se vou me perdoar por nada pois sou e sôo fraco perante as paisagens e gados que pastam aqui comigo.
Tenho medo de me perdoar e dizer te amo ao próximo temendo não ser verdadeiro pois nunca sei se sou.
Tenho medo no fim da minha vida de não ter escrito sobre o que me angustiara naquele momento.
Tenho medo de perder as mãos, os olhos, a boca o queixo o joelho o cotovelo o cérebro e o sentido mais profundo de amar, algo que temo já depois de ver e sentir tanta atrocidade , estar perdendo.



Tenho medo de te contar a verdade do que considero importante.



Tiago Felipe Viegas Carneiro
15/01/2009

20.12.08

A que eu estava devendo

Tenho um amigo
que nunca me abandona
ele te limites e mos com eles nunca se atordoa
De decisão correta e paso bem pensado
de olhar mais atento
e sentido refinados
um padre, um padrinho
lê minha preocupação de madrugada
sabe o peso da matéria
e então cultiva a elegância pra alma
na própria caminhada
perfaz a alma inberbe
e o espírito de lutas lavadas.
Se guardasse rancor pra ele não valeria anda.
Sua vida é de fome sem nó no estômago
sua comida é a nata do leito do rio da gema do conhecimento
onde passa o passo é mais profundo
isso é o que dá ter amigo tão arguto.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008
P/ SAULO a quem eu estava devendo essa poesia

DIÁLOGOS DE MIM MESMO 3

Meus poemas soam
como cânticos de compaixão
E com não se comover por mim
na minha situação ?
As vezes eles são força para mudar
outras um alento ao meu lamento
dizendo que há uma voz em mim
que precisa se escutar
mas depois de tanto tempo
como ouví-la sem me assutar ?
É preciso indagar ao tempo pra saber a resposta ?
Ou costruir um tempo se fazer dela bêbada anedota ?
Vou deixar a voz em comboio com a rima
pois ela também prima pela necessidade de se fazer valer.
Caminhar índio pra se sacrificar Azteca e
num ritual África-Oriente encontrar com Deuses pra perceber
que também temos outras grandezas, vozes mais velhas e luzes mais sabidas.
Um rumo primata do proprio ventre!
Rumo a stigmata da própria fonte
rumo a uma nova ponte do qe já é sabido e esquecido.
Outros vértices, outras parábolas outra relação de eixos
outros pontos e anexos
tenho outras vidas que contam comigo
quero ter olhos famintos
só que aogra deuma outra sabedoria
aquela cujo o destino é mais difícil
o traçado não é tão rápido e se tem mais entrepostos na via,
Queor pagar meu pedágio sem ágio sem dívida e essas forem todas que venham
Venham todas reunidas!
Mas não quero ficar solto nem solitário
sou um homem
se solidário queo este limbo vazio e um conforto de asseio consentido
quando vier quero estar velho e com histórias sentidas.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008
P/ Tiago

DIÁLOGOS DE MIM MESMO 2

Vindo
vinho
continuado
faland
bobagens solando
pios, pisos, piadas,
circos, circuitos, ciladas
pitadas de pimenta, humos
Sem voz o eco interno
enterra as próprias chamadas.

Nem no vinho a verdae
Nem na crueldade a esperança.
uma vaga canção de esperança
ainda há de ecoar depois do caos
e mais uma máscara cairá com sentidos
à flor da pele deixando que a própria
veracidade venha à tona meio tonta
por ser redescoberta
já que sua aceitação não passa
mais pela própria mão.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008

P/ Tiago
esperando
como sempre
para recomeçar.

DIÁLOGO DE MIM MESMO 1

Escalar minhas próprias veias moças
deixar a matéria as moscas
roubar no jogo da vida
procurando nas aspas
novas asas prum novo caminho.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008

VISÕES

VISÕES

Umas curvas
Umas chamas
Umas chamam
uns turvam
eu sigo meu caminho
eu amo.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
19/12/2008

17.12.08

Gastar
Consumir
Consumar
São todos atos
migalhas do ser
que foi são e hoje é cedado
pois seus emaranhados de fios
que criaram a seda
o tornou solúvel em nível concreto
Mesmo não estando correto.
Dissociado de valor aparente
estando ausente de si mesmo
O ser massa desgastou-se no vazio
na busca de algo fora
que lhe refltisse e pudesse tocá-lo
não há viés de existência
nem a perspicácia e audácia
que o fizeram arregaçar
as mangas e se encontrar em sumo e fruto
opis perdeu a sensibilidade e a responsabilidade
do que é ter alguém próximo
já que ele não se procura mais
em relaçõs sociais ele deixou de perceber
que o outro é também reflexo do que ele fez e faz.
Então ele consumiu do mesmo jeito
que a civilização aos seus recursos
pois em sua recusa egoísta em ver o próximo
não enxergou que seus padrões são sua própria ruína.
Não se pode mais escarnercer-se nessa madrugada
um século aceito na mais negra luz
prveniente da ganância.
E nos perguntamos se é realidade ou fato
uma cultura que sobrepõe o material ao moral
o universal ao individual
o partilhar ao subtrair.
Então esse é o mundo
ele está aí
subjugado consumado esperando
a terceira onda que lhe cortará a cabeça
feita de modo doloroso pra que ele volte a se enxergar.


Tiago Felipe Viegas Carneiro

16.12.08

Passar o tempo
Passar o ponto
Tecer a consciência
Apreender a experiência
Derreter a mente
Derreter os preconceitos
os preconceito os preceitos
os dogmas os sintagmas
os sintomas os fantasmas
as lavras e o labor.
Passar o tempo
tecendo o bruto do ser.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
16/12/2008
Porque as vezes eu acho
que eu era uma noite sem estrelas
e você veio e a clareou
me deixou embasbacado
e depois veio inteira iluminada
e de você nos brotou
mais uma estrela.


para Tati

Poema covarde

e eu que tenho sempre a mesma palavra ?
e eu que começo sempre do mesmo jeito ?
que não relevo, que não revelo o que há mais em mim ?

Nem sempre sou o que penso então o que existe em mim ?
O que foge e aflora em outro estado que tanto eu não me permito mais ?
O que socorre nas minhas veias ?

O que deixo de lado aumenta.
Porque deixo então ? Pq não enfrento e peço pra diminuir até sumir ?

O que discorre e afronta a veia interrompe e explode o corpo queimando o coração.

7.12.08

Eu tenho que agradecer a Deus!

Quem me conhece pode até duvidar mas hoje eu tive uma experiência diferente.

Eu tenho que agradecer a Deus
por causa dos amigos que tenho
da minha família ( Ana Maria, Carlos Henrique,Cida, Lelo, Ana Carla, André Gustavo, João, Juan, Santiago, Guilhermina e Victor)
pela mulher,amiga e companheira,
pelo Chico, Caetano, Ritas, Edvaldo
Por pessoas pelas quais eu tenho que rezar e zelar
pensar bem e o bem antes de falar.
Tenho que deixar viva na minha memória a minha história
para não refazer os percalçosdo meu passado.
Eu tenho que dizer sóbreo EU TE AMO ,porque depois de Deus
essa é a força maior,
já que eu não tenho dias definidos nem definitvos.
Tenho aprendizagens e cicatrizes abertas e fechadas
tenho que rememorar que elas não me dão a direção pois estas me ensinaram
que o condicionamento exposto da primeira e última rima não me deixam em paz
então o que eu quero éo verso livre
Eu quero ser mais livre que o meu próprio verso
eu quero adcionar aos verbos o meu viver.


Tiago Felipe Viegas Carneiro
07/12/2008

6.12.08

FICA À POESIA

Algum dia algo novo né ?


NEM ENTRO NEM FALO
FICO DE FORA
TEM GENTE ,TEM COISA, TEM POESIA
ALGO QUE EU NÃO ENTENDO
E NÃO ENTENDER É FAZER PROSA
É CONVERSAR CONSIGO EM PAZ
PRA DEPOIS AS PESSOAS ASSITEREM
NÃO HÁ DIAS HAVERÃO DE SER PALAVRAS
QUE PODEM SER CANTADAS
DEIXAR SAIR PELA GUELA E ESTICAR O PESCOÇO
É EXTRAIRO DO SUMO O CAROÇO.
É VIR A SER E TREMER ATÉ O OSSO.
É DEIXAR VIR A VIDA.

28.11.08

Confiança

Vai no teu taco que ele é bom
realça o mundo que apesar de tudo merece teu som
Deixa passar o medo e faça-se vencer pela realidade dos teus olhos
ele é o que importa, o olho, lance lince do perceber e destoar.

Faz crescer, é o dom de saber deixar passar e ficar
é deixar a vida no infinitivo pra criar, continuar
Recebe e dá de volta ao mundo emociona, fere, corta na carne
com a faca da verve de ser artísta

Sempre lembra que apesar de sozinho tua arte te faz altruísta
Recomeça sempre pois toda vez que pisas num palco é outra terra
é onde o desconcerto é o acerto e o erro pode ser mera passagem.
Mira no teu próprio olho e no teu corpo eles não são paisagens.

Redroba a cabeça pois tua vida é mais que a simples menção a nota
Queira sempre a emoção na nota ela é o que importa
tenha dinamite no coração.


Tiago Felipe Viegas Carneiro
28/11/2008

P/ Bisdré ou André do Irajá!!!!



Bom Bis o que ue desejo é que a tua competência sempre prevaleça!!!
MEEEEEEEEEEEEEERRRRDDDDDAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!

21.11.08

Todos nessa vida
e eu paro no mesmo
não tenho conteúdo
foi e é o que me parece
so algo transparente que todos precisam
ou não pois posso ser surpéfulo.
Posso, na verdade não posso, às vezes podo
muitas vezes solo
vezes dividido
mas poucos pra dividir
nem sou dividendo
nem absoluto.
Queria ser robusto com força
pra ter mais conteúdo
pra deixar o mundo em paz
Não quero mais
quero um outro dia
quero um mundo a mais
vou destruir ele junto com o meu futuro sangue mesmo
não tenho quatrocentos mil vocábulos
não tenho palavras
não crio mais sintagmas
não piro
ou se piro é sempre reciclado
até meu próprio conceito sobre mim
Não suporto
não aporto
eu sempre não
eu nunca talvez
eu nunca meio
eu sempre não
inteiro.


Tiago Felipe Viegas Carneiro
21/11/2008
idéias

ir de construir
ir de encontro
ir ao encontro
sem for
sem ser
nada faz mais pensamento produtivo
tudo vem de fora
eu mesmo crio coisas inócuas
ou se fazem sentido
ficam comigo
organizando ou bagunçando um pensamento.

Tiago Felipe Viegas Carneiro
21/11/2008

16.11.08

e eu ?

e eu no dia em que nasci não era nada
e nem depois, só faço quando marco alguma coisa
quando deixo algo de valor
nem sei quais eram os meus valores quando nasci
aprendi na guerra vivendo.

Isso era o que eu diria pra mim
era o que eu desejava e via enquanto crescia
Mas eu sempre crescerei.
Sempre serrei criança.
No máximo um adolescente.
Nada arcado
Nada singrado às próprias unhas
apenas um mar se esvaindo

E eu era um nada conquistando o barco assombrando do ser solidão.
Vagando nas impostas passagens de idades
Organizando tempos que iam contra a vontade.
Arborizando um jardim mais bonito.
Caindo na vida sem reparo
Abrindo o vácuo da luz do fim do túnel no centro de mim mesmo.


E parece que no fundo foi em vão.
Desperdicei tempo
Conheci gente
Tudo foi rápido e eu nem contava
só quando eu nem notava
Não passei
Exitei
Deidei de lado
foi largado
mal amado

Não armei e voltei a aprender
a rasgar a dor e sonhar
não fiz nem vislumbrar
já não era eu


E ele me lembrou disso
não era um homem
era uma dor de adolescente
um faovr de ter nascido
sem gratidão, pois o pensamento de ter a dor de perder já me era muito incomôdo e conhecido.

Eu agradeci pois tem coisas que nem sei que falei foi muita noite
foi muita mamata muita pernoitada
e eu e eu nem existia, ainda sou criança, ainda.


Tiago Felipe Viegas Carneiro 16/11/2008


P/ Tiago Felipe Viegas Carneiro

e eu /

Algum dia algo novo né ?

15.11.08

BISDRÉ VAGABUNDO!!!

Bom fiquei mó feliz de ter meu nome publicado num blog de respeito que é o seu.
Estou amargo desde antes da sua saída e nem sei se é por ela somente, bom eu sou um cara que viajo e numa dessa ,que não foi o meu casamento me perdi, acho que foi na do quanto a gente fica insensível ao outro sabendo que isso vai acontecer. Numa confissão de irmão eu diria isso. Diria mais, o quanto fui descrente, o quanto fui ausente de verdade contigo e até comigo mesmo.Nunca pude ser outra pessoa também. Na verdade poderia, poderia ter ganhado mais grana e satisfazer meu desejo de bancar o seu disco, de transfomar o meu sonho de ser poeta-letrista formando uma parceria consistente contigo, mas acho que já tínhamos compassos de vida de mais juntos, me re-traí.
Mas num tem nada não, tem sempre um novo começo, só basta aceitá-lo se e quando ele vier. Bom sempre fica o irmão pra sempre. Fica o meu defeito de achar que tudo gira em torno de mim o tepo todo, fica o reflexo das vidas que passei aqui e aquele Espelho e o Irajá que sempre me responde que podemos ser mais do que achamos que podemos sers e aquilo era realemente de fato ruim.


Preferi nascer sem nome ou com um nome comum
Me puseram a mão no vilão e a outra na caneta
Numa orelha o puxão pra saber de onde vim e o que respeitar
e depois ao que me dedicar.
Nada veio de graça, nada veio da desgraça, tudo veio de uma
mudaça e da adaptação pra ser o que eu queira desde o começo
fui Eu, sempre serei Eu. Tenho consciência de tudo, de tudo, menos o que me escapa
da carapuça a gravata. Sou um veso livre a buscar a interpretação que eu quero pra música que me levar a viver o que se deixar.


Tiago Felipe Viegas Carneiro 14/11/2008

P/ André Alberto de Oliveira Santos
Tem uma poesia sua que me intriga e me entristece pois eu não sei o que ela quer dizer.

Quero ser sábio
Como achei que era sábio,
O sábio, que vi que era tolo.

Quero ser tolo
Como achei que era tolo,
O tolo, que vi que era belo.

Quero ser belo
Como o que sempre foi belo
e de tão aparente, nem vi...



E sabe talvez seja injusto só eu tentar interpretá-la, não há razão pra isso, ela tem uma das maiores belezas que há dentro da própria poesia, uma razão a mais que o seu digno sinal no papel e eu, e eu de novo nem percebi...


Tiago Felipe Viegas Carneiro
14/11/2008
Para Saulo
Tanto espaço em branco com tanta coisa pra escrever.
Amigos. Esposa. Noiva. Adolescência. Vida adulta. Indultos. Arbustos. Confusões que acabam em confissões. Jornalismo literário. Literatura Jornalística. Objetividade. Subjetividade. Onde querem enquadrar o sujeito nisso tudo ? Talvez não queiram enquadrá-lo nem libertá-lo apenas deixá-lo imóvel. Risível. Razoável. Fazer de tudo algo sem explicação e o pior, fazer a priori um sujeito sem identificação. Sempre é assim muitos anos pra escrever e pouca coisa de que se preza é aproveitatável. Muitos sujeitos a se identificar e muita cultura imprestável. Nem lugar nem ar. Não há mais o que respira, nem o que espreitrar, parece que são todos voyeur da própria vida. Todos queremos ser assistidos, assentados em colos maternos, nada nos propicia o mundo, nada há de nos propiciar o mundo, figuras dantoscas. Sem semblante nem memória, sem passado sem vitória, como se fosse fácil viver, como se viver ficasse em segundo plano, como se fosse humano deixar o que se passa ao lado. Intervalo de mais entre uma filosofia de vida e outra. Há meio termo ? Há exatidão ? Há precisão ? Há algo que se precise mais que o amor ? Mais que descobrir e viver ? Precisamos viver assim ? Quanto mais modernos mais provincianos. Menores de cabeça pra fazer menor o cabeçalho, rasgar o boletim, massacrar o que vem e deixa de ser abstrato pra ser piamente concreto. Perdi meus amigos, busquei meus amigos, retalhei o que não era bem-vindo. Tudo escroto, eu escroto, eu perdido, querendo falar mais que as pessoas, não queria saber das pessoas, outros diálogos, outras vidas, eu nem quis saber, ganância. GANÂNCIA!!!!!!! IGNOGARÂNCIA!!! IGNORÂNCIA.VIOLENTA. VERDADEIRA. A única coisa que apareceu foi o veio velho da burguesia que se fez passar despercebida. Eu passei despercebido. Talvez seja mais que eu passar despercebido tal vez seja eu no meio podre.Talvez seja eu o podre. P-O-D-R-E e oq ue se criou não é ? TALVEZ SEJA TUDO MALANDRO COCÔ EU NÃO PODE DIZER EU SÔ MEU EUA SENHÔ ? é tuso igual, tudo pacheco, tudo versado, invészado, inviesado, não é mais nada tudo tem que acabar, até o próximo e eu, e eu , eu eu nem e eu nem eu nem quero estar aí tá tudo na merda. Tenho alergia a quem pensa diferente. Eu sou alérgico a quem me aparece e que parece derepente como minha consciência. Me coço me desenrosco, me firo , até a carne ficar viva aí tenho prazer em rever o sangue veio ao menos de luta ao menos uma íntima que não é menstruação. Espiação, dor, prazer, sacrifício, alegria, penitência, pesar, paciência, praguejar estar por não estar. É essa a merda do mundo tb ? Diminuir não aumentar ? Viver de preguiça e indolência por ser mais sensual ? Por ser quase erótico ? Pois erótico hoje em dia é a mulher ou homem se manterem sem exercício ( que não é sacrifício, é prática saudável) e serem nada comparados a verdade, ser somente vaidade, ser somente em função de algo, ser por viver e achar e querer achar um caminho é agora infelicidade. Todo mundo é meio estranho, que diga eu.

Para alguns amigos não esconderem mais a raiva

Tiago Felipe Viegas Carneiro 14/11/2008

6.11.08

Algum dia algo novo né ?

Tava faltando só você
e era aquela figura de esguela na espreita na espra
me passatempo no que eu acreditava que era mentira
e no que eu creditava que era verdade.
Formou-se um homem cheio de venturas e vaidades, de frescuras de irmandades
eu não sabia que do nevoeiro de verdades da adoscência vinha
eu te reconheceria]nem aquele nem ao outro eu nem reconhecia
só sabia que dentre outro não era eu
Não tinha complacência não, não, não era eu,
fiu massa disforme fui coisa fiu , fiu inconsequênciae no final era eu
num ahistória de amor num mundo de saborera eu
num mundo que só vc imaginava e me perdi e, inocente
eu achava que era eu.

Eu, e era eu e meu parachoque meu irmão
era carreta parelhacruzandoaretameuirmãoemeuirmão
nacurvadeestardaeraeuoueraeleoueraeu
"Veio viçosadimantinaveioimperatriz"
um rum de rondela run de morde a atriz
então

Ea você na minha máscara e vi meus amigos
na máscarade felicidade no horror da irmandade
no sexo exposto
Não não queria ver
foi lá na esquina no beco
na rua na sargeta; fui

E vi lá vc


E não precisava de ninguém.




Tiago Felipe Viegas Carneir
06/11/2008

30.10.08

E nem sabia do
E nem sabia do outro
E nem sabia do outro dia
E nem sabia que o outro dia trarai você
Deixei minhas coisas, mas o meu passado eu não apaguei
quem eu fui e o que pesou, eu não sabia
Atrás da minha máscara eu realmente não sabia
Eu sempre divgava e não sabia.
Foi lua, foi mundo foi arte foi vida foi balada
foi a balde de arca de mariposa de suicida
foi alone foi sozinho foi de rosca foi de tudo
nunca foi de final graças a Deus nunca um de ende.
E nem sabia de nada
Foi tudo uma enrolação, isso eu sempre soube
Foi cargo, foi encargo foi profissional foi ostra
foi engraçado foi luto foi tédio foi acabao foi refeito
foi feto foi feito como Deus mandou
E da desordem da bagunça do jagunço que expulsou
da manta que cobia que cobriu o outro que desfez a rigidez quase cadavérica
do corpo do sentido torto do peito nú do homem só da luz da penumbra
foi o olho que quis enxegar foi do que não enxeguei foi do que caguei
foi da ostra que não sai foi do motel foi da ida ao Vae-Vae
foi de cair o queixo foi de nó na gota foi de cair a garoa
foi amor
foi de dor foi de foder foi de amargor foi de traduzir
foi de seduzir e depois desistir e não me expressar mais
foi de dar dó ao dio mio foi é pra criar e castigar
foi pra efeito e mudança e desatinar
E nem sabia
E nem sabia que era dia que era aquela
E nem sabia que era dia que era aquela noite
E nem sabia que era dai que era aquela ela de quem gostaria
E nem sabia que a vida mudaria e foi só foi solo foi selo pois
pus a minha mão cravei um selo um elo um cravo revolucionei
esbravejei esperniei trouxeo verbo da vida matei o verbo da morte
trouxe o ódio e a solidão tardei a inveja e perdição
tratei o ódio no fundo do porão foi foda foi confissão
não perdi dia nem perdi noite foi tudo alegria
eu selei o destino e acendi vela ascendi caminho e perdi a viela
vi ela mas longe então sem alegria não vi nada
não sabia
E nem varia o dia
E nem tem "potância"
e nem tem potência
não tem semântica
pois tem nada depois tem é pé na vida tem arrogância soberba
sópalavra sólevada sóintolerância só só com pó ou sem pó não tem certo
nem errado tem palavra e pra lá viado
E nem sabia que a palavra amiga morreria
E o outro de dia depois de acertar não nascia
Não era nada pra que ver nada pra quê haver nada
não floria depois que você não me desejou bom dia
foi sono foi desapego foi estar longe da hora do ia
E eu
E eu
E eu
E eu
E eu
E eu
E eu que se deixe pra lá o eu Eu nem tava ali eu nem sabia
eu nem vi nada e qualquer luz era luz e cada luz que se apagava eu perdia
E foi só ver a tua face
Era só ver qe era real
que Eu era normal
Que eu não era mal
Eu eu era idiossincrasia
não era pior nem melhor
era um lado obscuro de valia
foi não pensar foi não olhar
eu só fui e não sabia
até então...

Tiago Felipe Viegas Carneiro
31/10/2008
00:01 horário de verão

3.8.08

Considerações

Engraçado (todo mundo começa uma frase falada assim rsrsrs), mas eu nunca deixei um pensamento não poétido aqui...
Bom hoje eu fiz isso, não que eu vá fazer sempre ( ainda bem opnião é pra quem tem, pra quem tem, pra tem quem rsrsrsrs), eu vou deixar aqui uns pensamentos que me ocorreram vendo o filme do Paulinho da Viola e a série sore o Chico especificamente do Chico o ANOS DOURADOS e do Paulinho o documentário, MEU MUNDO É HOJE.
Meus primeiros sentimentos foram os detalhes da filmagem, a luz, a sombra sobre eles, no do a Chico temos a sombra bem delineada do Caetano, do Tom e do Vinícius e o Paulinho pelo desenho da Velha Guarda da Portela, do Elton Medeiros e da família. Não quero comprar nada aqui vejo qe são dois filmes completamente diferentes, mas tem algo no discurso deles que realmente são incomuns., bom resolvui listar enquanto estava na memória desse bêbado,; são elas num primeiro momento :
ALGUMAS PALAVRAS(SINTAGMAS) ESQSUECIDAS OU ENCALHADAS ENTRE CHICO E PAULINHO:
- Dignidade
- RSPEITO AO TEMPO
- QUEM EU SOU
- QUEM O OUTRO É
- DE ONDE EU VIM
- DE ONDE VEIO
- ONDE VOU BUSCAR
- SER COMEDIDO (ESSE PONTO PENSANDO AGORA, NÃO SEI SE HÁ ALGO CLARO EM RELAÇÃO A DIREÇÃO, POIS NAOS E SE EMITE OU SE OMITE OPNIÃO SOBRE OUTROS).

ALGO QUE FICOU PERDIDO ENTRE A GENTE:
- PERCPÇÕES
- HUMILDADE
- ACOMPANHAMENTO
- COMPANHIA
- VINÍCIUS
- NEM SEMPRE HÁ O ERRÁTICO
- ESTOU ENTRE O MEU TEMPO E A SAUDADE ( MEU TEMPO É HOJE E ONTÉM FOI SÓ UM DIA EM QUE VIVI)
- COMO FAZER MANUALMENTE A NATUREZA DAS COISAS E SENTIMENTOS
- AS ESTÓRIAS E HISTÓRIAS DO BRASIL COMEÇAM AQUI NO RJ.

Na da disso que eu falei tem valor intrísseco a ovra dos dois haja visto a profusão de modernidades que prescendem e que prescediram deles mas num contexto esteriotipado brasieliro que a gente vive eles realmente tem algo a mais que o novo por si só, a experimentação, eles vêem o resultado antes de começar oq ue coloca o centro das coisas no ser trabalhado na própria compreensão em si e não fora. Tudo o que fazem e falam vem da vida cotidiana, deixando um vislumbre manso da precisão erronêa da vida, resumindo me arrepia e toca os dois seja pela obra ou pela incapacidade de sustentar a própria obra, não querendo aqui entrar nas quetões pertinentes da crítica pois dado que aqui faço uma constataãoo subjetiva, alias be subjetiva da obra dos dois visto por visões diferentes da minha qp eu teria colocado o Chico ao lado do Drummond e o Paulinho ao lado do D´a Portela pra filmar porém isso é impossível aqui, Eu tenho os meus sonhos...

26.7.08

E ELE ESTÁ SEM PONTOS DE VÍGULA, DE INTERROGAÇÃO, DE EXCLAMAÇÃO
ELE SÓ PENSA EM IR PRA CASA
EM MINAR A ÁGUA
EM COMER ALGO MAIS QUE O PÃO QUE O PRÓPRIO VIZINHO CONSOME
ELE NÃO PENSA NADA ELE AGE COMO UM GATUNO
QUE SE DESFAZ DA NOITE BOÊMIA E PEGA O POUCO SÃO.


tIAGO fELIPE vIEGAS cARNEIRO
VEJO SEMPRE
UM ROSTO QUALQUER NA PAISAGEM
ENQUANTO UNS VÊEM MENOS ESPAÇO, MENOS TEMPO
EU QUERO CRIAR MAIS TEMPO
MAIS VIDA
CUIDAR DA VIDA
MASTIGAR E DEGUSTAR A FERIDA MESMO QUE ELA CRIE CALO
MESMO QUE DEMORE A DESCER DO GARGALO
QUERO TEMPO
TENHO QUE TER TEMPO
UM DIA NÃO VAI MATAR
NÃO ATRASARÁ AS RETÍCULAS NÃO FARÁ MÍNIMA DIFERENÇA NA PARTICULA
NINGUÉM PERDEO RÍTIMO, SÓ DEXA PRA DEPOIS PRA FAZER OUTRA CONSCIÊNCIA.

tIAGO fELIPE vIEGAS cARNEIRO
JÁ QUE NÃO POSSO ESCREVER EM RUSSO

FILOSOFAR EM ALEMÃO

VOU DESCLASSIFICAR O DESEJO DO MUNDO SEM RODEIOS

ESTOU CANSADO.

E LEMBRO APENAS QUE MEU AMOR SOBREVIVE A ESSAS INTEMPÉRIES DA VIDA


E TENHO CERTEZA DE QUE JÁ PASSOU O CAOS O LAMENTO

FAZ O KARMA, O DEUS, O LAMENTO, E NESSE TEMPO
O HORROR DE ORNAR A ALMA LAMA VAI PASSAR

QUERO UMMUNDO VELHO, PQ EU ESTAREI VELHO COMO O MUNDO TB

E QUEM NÃO ESTARÁ ?

o blog

O BLOG VAI MUDAR DE NOME

dEIXA DE FALAR DE MIM
VOU FALAR DO QUE REALMENTE COMOVE, DO QUE VEJO
DO DEDO FRIO QUE RENDE, QUE INDAGA, QUE EXPLICA
QUE TRATA, QUE SOLTA QUE DESAMARRA, QUE FENDE
QUE BROTA QUE CONSULTA QUE ROLA
VOU COMEÇAR A RELATAR O QUE A CONTECE AO MEU REDOR
VOU DE QUEM SABE, VOU FALAR DOS OUTROS
E APRECE QUE EU CRESCI
E FOI NO MEIO ERRADO
NO RECANTO DE CERTOS, DE CENTRADOS, CORRETOS, NADA ESTABANADOS
E NESSE ANTRO É QUE PEDI A PRESTEZA
NÃO FAZIA POR MIM FAZIA PELO OUTRO
PELO GOZO ALHEIO UM PURGAR QUE NÃO ESTAVA EM MIMVIREI UM FOSSO
ALGO GROSSO QUE NÃO ESCAPA A ESCURIDÃO ALHEIA
SOU, FUI NEM SEREI, DORTI COMO APENAS UM ROSTO
FOSCO E DEPOIS NÃO SOU MAIS NINGUÉM

Tiago Felipe Viegas Carneiro

aos amigos

em letra minúscula pra provar que eles são grandes...

Nunca tive a sensação que eles se iriam
Sempre tive a sensação que eles estariam perto
e estavam
nunca quis de verdade perdê-los
um ombro amigo
um álibi, un absinto
um encontro, um abismo,
um vertente, um vótice longinquo
nunca previ esse momento
mas eu sei que ainda tenho
tenho um orgulho profundo
tenho um amor profundo
tenho algo que vai existir que
é uma saudade profunda do círculo
do ápice, do atífice, do absdurdo
do centro, da água, do mar, e da terra
uma angústia, uma premência um enlace fortúito
uma benção.
Um choro sem lágrima, uma prazer um descobrimento
um coro corrisivo um palácio um arco

que por mais que a saudade me alcance

eu sei que vou encontrar vocês.



Para BSIAUDLRÉO

MEUS AMIGOS INCONFUNDÍVEIS


UM ABRAÇO APERTADO DE BÊBADO PQ EU NÃO SERIA NADA SEM VCS TB

9.7.08

e foi essa a mesma que criei pra mim
fraco, intolerante
insone
imberbe
imaturo
um menarca qualquer
um buda sem bunda pra sentar
um bunda qqer pra mimar
era isso que se sonhava ?
é tudo a mesma merda
entra uma sai outro
cocô côco é tdo igual o acento
da cidade num faz diferença
e na merda não salvar uma palavra
alfinatar o alfidezem
foi tudo claro
é tudo sempre remorso
tudo sempre vem com culpa
eu acreditava que não era vc
e eu fiz da noite uma merda
e vc fez da noite uma bosta
mesma quantidade de palvras
mesma quantidade de desamor
uma bosta uma merda os mesmos erros
de ambas as partes partilhar o próprio degredo da noite.
Eu nunca quis tê-la ao meu lado num fim de semana
num chopp quente em plena Ipanema
Nem caminhar na rua escura perto de São Conrado
Eu nunca fiz passar o filme da moda
por pressão do cara no cine da vida
nem acabar deitado na Lapa debaixo
arreganhar os dentes e dizer até quem viu
num vê mais...
m dia sou eu
outro dia vc
e nem sei mais quem
mas quem poderia supor
num dia nú oferecer a lua
desistir da luta
arrefecer na labuta pra
trasformar o que se pensava
em gotas de insanidade
a gente era igual
e eu abri e acreditei nisso
fui mais um ....
perdido

Vocês tem uma luta sempre de pé
e eu tenho o diálogo pras nossas desiualdades
Tudo é história já contada
então não me importa falar do começo
nem do eu
vou falar do ele
vou falar até do outro
não há mais eu
eu só existe pra dizer
eu te amo e olhe aqui não lá
lá já foi é passado o eu te amo
é aqui sempre.
Nem foi a tua palavra
foi o que eu disse que me deixa arvorado
bem que poderia me deixar arborizado
mas não
Nada me deixa
nada me comove
nada me deixa nada
nada agora é nada
espero que não seja você
Inerte assim a espera daquele tempo...
Uma hora leviana que leva e refaz o tempo
um ser fulgás que te morde e te faz rebento
avistando em outro espaço a dimensão que te traz unguento
arrastando séculos e cículos em pensamento
te faz arrbentar uma hora e na outra traz um assaz momento.
não é nada
é paz
é mordaz
é mais
é um queçá pensamento.

Tiago Viegas Carneiro
E nunca será sempre assim...
E nunca será
a falha
o corpo
o desejo do corpo
o pouco envolto em alma
o tosco envolto em lama
nada se fará ditado fechado
há que se vagar no mar antes de morrer
e não vai morrer na hora
vai ser condição Zumbi, embora precária
é só vida só passagem

5.12.07

Nem me imaginei assim.
Na verdade me imaginei sem nada.
Estou assim e quero ficar assim.
Pra mim tenho que dever, tenho esse dever.
Reze, não eu, rezes aquele de alma desgarrada
quem dá ou empresta , empresta ao filho imprestável
daquelçe que um dia te deu, daquele que um dia foi a guerra
foi fomridável nela, despedaçou anjos e ainda comeu o angú sem caroço.
Mas no final todo mundo revela, a sequela e a brecha de um dia não ser nada
ser assim.

20.11.07

Espero ter na vida
um,
Espro ter na vida algo
Espero ter na vida
a lida de ter todo dia.

Tiago Felipe Viegas Carneiro Rezende Lopes
Toda história tem um começo
Toda vida tem um meio
espero que a nossa não tenha fim.


Tiago Felipe Viegas Carneiro Rezende Lopes.

esses dias

parece que tenho chegado em casa
com uma cara meio pra trás
e eu não consigo entender
se essa é minha cara ou se é o fim
do mundo que rodeia
não sei o que era da horao use vão das horas
as id[eias saem tortas e a cabeça passa
atravessa a hora.
nunca vem nada e hoje ó me veio você.
tenho uma pequena prece todo dia
que eu mude e que todo dia
eu veja você ao vivo em toda sua carne e cores.

Tiago Viegas Carneiro Rezende Lopes
pois sou e sou você

11.11.07

Não contava com desfavores da vida
Ma conheci você. Era eu e o teu o lhar
foi praga de olho gordo
foi mandinginda com do sl vai se por lá
passei por isso duas vezes
na próxima não vou supotar
leva meu racdo pro coração primeiro
deixei sem culpa o porco rasteiro.
nem falo, nem fiz, quem podde pode
quem já foi na verdade não quis.
Mas rolou pidsada na bola e eu queria e vc falava segurança
de trouxa temos só a roupa que cada um leva pro seu lado.

14.10.07

MAIS UM DIA DA TATI

Nem um dia!
Só você mais, meu dia.
Eu quero todo dia estar em você !
Teu corpo única forma aparente de haver algo entre meu corpo e o teu!
Verruga ascendente nó no nódulo é pra dissipar ver você e eu !!!!
Uma única faísca , láscivia pra te ter você eu e eu !!!
Nem o motorisra bêbado, nem a morte sorrindo lado a lado, só o beijo gostoso e o despetar te amo agora e amanhã de manhã!!

3.10.07

O que eu tenho pra dizer

Tati


O que eu tenho pra dizer
se o melhor a fazer é calar
e saber da boca infinda
que o gosto exposto da palavra
é te viver e sonhar!

Feliz!Casado!Tranquilo da vida pq o melhor ainda estar por vir. Uma vida em conjunto!

19.9.07

Ana Maria de Matos Viegas

CAPÍTULO ESPECIAL


Nunca vi minha Mãe assim. Tá feliz ela !!! Caraca tem dia que ela nem fecha a boca de tanto sorriso. Deve estar pensando : - Meu filho finalmente está se endireitando!!!! Realmente Mãe, amiga, estou ficando mais legal com a minha vida. E sempre estarei a disposição pra ficar no seu colo quando eu precisar. Vc me deu a vida! Vc me deu o amor único e incodicional que terei na minha vida. Vc sabe eu ando muito emotivo!!!! Mas o bom de andar emotivo é dizer a verdade, porque assim e de outros jeitos poderei sempre dizer que te amo muito, que vc é ducaralho!!! Que não tenho palavras pra dizer o que vc está fazendo por mim e pela minha felicidade!!! Vou para pra chorar um pouco.
Numa outra vida um dia poderemos esrar, mas sempre com esse amor que evolui e nos transforma.
TE AMO!!!!

SAULO

O QUE FALAR DO E PRO SAULO ?????!!!!!!!!
Ele vai fazer a cerimônia do meu casamento. Ele pra mim sempre foi a minha primeira opção. Independente de padre, juíz, pastor, mãe de santo, Saulo sempre foi o pai-juíz-juízo-pastor-amigo-irmão. Brigamos várias vezes, mas o cara é foda!!! Ele eu posso dizer que entregaria a minha vida e olha que eu ficaria melhor.

O QUE POSSO FALAR DO BIS ?????!!!!!!

Um pedaço do meu casamento se deve a ele. A final se ele não se metesse a tocar com a Jurema no Jajá Bar... Fora a trilha sonora que embalou o noivado e várias vezes cuja ida se dava somente pq ele tocando tava ducaralho9as vezes bem acompanhado de músicos), as vezes sozinho, e graças a Deus a maioria das vezes pela Vivi (Dá-lhe Vivi(uma amiga e tanto)) !!!!!!!

18.9.07

Estou amando. Brega né ? Não. O que digo é profundo e sincero. Sou eu e tenho com ela uma parte feliz da minha vida.
Algumas coisas estão engraçadas agora. Cada dia que está passando eu acho ela mais linda. Tati a cada dia que passa está me deixando mais feliz. Num sei se é a pele, se é a o rosto tenso e feliz de se ver noiva, a única coisa que sei é que ela está linda. Não consigo parar de admirar o rosto exausto, o sorrido feliz quando as coisas dão certo, a discussão besta sobre alguma surpresa do casamento. Juro que não entendi ainda. Talvez seja pq eu tb tô casando. me vejo feliz resolvendo coisas que decidimos juntos. Construindo uma coisa que tenho certeza ficará pra sempre em nossas vidas. Sabendo que agora eu tenho que tentar sempre ser firme e carinhoso, ser algo que tem que ficar pra sempre com a gente. Tenho ela quase que como minha companheira ( no sentido amplo da palavra), mais que amiga, mais que amante, mais que confidente, mais que mãe, alguém cuja história estará a partir do dia 22/09/2007 escrita no mundo de maneira que ninguém vai fazer.
Tenho sensações, tenho sonhos, ela está junto. Vivo, vivemos e não tenho vergonha de apostar no futuro e dizer que vou amá-la sempre e pronfundamente. Já fazemos parte da vida um do outro. Basta agora a geração de uma vida em comum.

Quem sabe

Vai saber
Eu estou assim emotivo
tenho você ao meu lado
tenho boas lembranças do nosso futuro
tenho o gosto feliz na boca agora do nosso passado
trago comigo sempre os bons momentos do nosso presente
vejo vc e fico feliz
tenho vc perto o tempo inteiro
Esconder vc de mim é impossível
precisar de vc é necessário
viver livre contigo é o nosso amor.

ontem, hoje amanhã

tudo o que ten ho será seu
de um jeito ou outro
estamos livros em braile um pro outro
somos juntos livro sem capa e sem final
somos falta de papel e relevo
somos o que sentimos
hoje afirmo somos amor.

TATI TE AMO !!!!

Eu e vc ( TATI)

era mais um dia
era o seu dia
era ver você amanhecer de novo
é ver você amanhecer todo dia
buscar afazeres que nos mantenham felizes
com certo trabalho
será arrumar o quarto do filho pequeno
será arrumar a sala do filho
será um dia beijar a outra boca reconhecida de sucesso
ao vê-lo feliz
será os dois juntos olhando o mar que não terá fim
seremos só os dois juntos e nada mais nos separa
nem a morte nem os acontecimentos da vida.

13.9.07

Vou casar

Eu nem acredito que vo casar. Não acredito pq está perto. Não acredito pq é com ela. Não acredito pq é uma experiênca de auto-conhecimento e revelação de amor animal!!! Estou empolgado em brigar com ela por detalhes do casório, estou animadíssimo em resolver e ajudá-la em algumas coisas. Reafirmei pra mim mesmo natralmente que não tenho dúvidas sobre o que sinto por ela. Tenho mais amor e desejo por ela a cada dia que passa. Segue a poesia meio simples que fiz hoje. É o amorrrrrr.... rsrsrsrsrs



E nem foi noite que eu te conheci ?!!
Mas com certeza foi dia quando te vi.
Sempre me lembro da tua boca me dizendo não.
Sempre me lembro do meu corpo dizendo vem , vem pra mim.
Hoje a gente se tem .
Hoje a gente tem casa e cachorros.
Hoje eu tô com muita vontade de dizer te amo.

1.6.07

Não tenho nada
apenas a velha desculpa de não ir
não pisar
cada dia mais irritante.
Queria explosão da Macabéia
foi e acabou.
Minha vida é tão inútil ?
Meu passo é tão pequeno ?
Eu perdido no meio dos meus passos
vasculho o poro, vou até o melhor labirinto
retiro a casa da ferida
não tenho idéia nem nada
apenas refência do meu passado
largo, larguei deixo a minha roupa
no meio do caminho pra ir pra cama.

15.5.07

Preciso falar que é para a Tati ?

Sempre te conheci
Sempre te amei
Sempre quero conhecer mais
e dizer
Te amo
TEAMO
TE AMO PORRA!!
TE AMO MUITO!!!
TE QUERO A CADA PEDAÇO
A CADA GOSTO TEU!!!
te amo
Te chamo
Vem comigo agora
descobrir um novo mundo só meu e seu!

PARA O MELÃO E A THABATA

Agradecimento ao Melão e Thabata


Faz tempo que não me visitava
nem ao menos me ver de longe
me obriguei a me olhar de perto
ficar esperto e deslanchar do
ponto onde me encontrava.
Fora porque visitei fora
Fora porque me observei de dentro
Encontrei mais companheiros nessa estrada
Forma de se achar inusitada.

26.4.07

SARAU 10/05/2007

Estou convidando a todos os leitores deste blog a ir ao SARAU SODOMA E GOMORRA em comemoração a vinda do PAPATUDO. Os poetas organizadores seremos eu e o Melão e acontecerá dia 10/05/2007 a partir das 20:30hs no Clube Etílico Musical localizado a rua Fradique Coutinho 1048.

Abraços a todos e compareçam.


Tiago

TIAGO

ARREBENTO A MANHÃ COM MEUS OLHOS CANSADOS
MAS DE UM JEITO OU OUTRO COMEÇO
ARRASTO OS PASSOS MOLHADOS
NADA NADA DO QUE EU OLHO PARECE REAL
ESTRANHO MUITO TUDO A MINHA VOLTA
NÃO REALIZO ESSE DIA.
A CALÇADA HUMANA MOLHADA DO OUTRO LADO DA RUA
ME RETORCE A REALIDADE.
CRIANÇA A PROCURAR DINHEIRO NO FAROL DO MEU BOLSO TAMBÉM.
CARROS E CARROS E NADA BICICLETA.
CAMINHAR EM MEIO A FUMAÇA.
ISSO É ACORDAR EM SÃO PAULO
ONDE A GENTE FICA E O TEMPO PASSA.

Tiago Felipe Viegas Carneiro 26/04/2007

18.4.07

Eu quase morri de medo de perder meu blog.
Finalmente recuperei!!!

16.2.07

Feliz Canarval

Théo

Minha mãe deu uma idéia de poesia pro meu sobrinho Théo que é bem legal. Vou desenvolver no final de semana.

Por enquanto fica um de improviso


Rasgar o mar com a ajuda do céu.
Romper a noite desvendar o véu.
Eu e você sozinhos na madrugada
noite sim , noite não noite velada.
Despropósito de razão velejada.

3.10.06

Algum dia algo novo né ?


Falando com o Saulo hoje sobre as coisas pequenas que atrapalham a cabeça, são só coisas pequenas que deixamos espalhadas na cabeça a invés de empilharmos perto da porta da consciência para irem embora mais rápido. Questão de organização. Questão de me dar tempo para produzir.